
53 anos da Rede Amazônica: Memórias e desafios do jornalismo na voz de quem faz a emissora.
Reprodução/Rede Amazônica
A Rede Amazônica celebra 53 anos de fundação nesta segunda-feira (1º), em Manaus. Em comemoração a data, a Rede Amazônica entrevistou profissionais que trabalham na instituição, que contaram suas memórias e desafios para levar as principais notícias da região para a população. Assista aos relatos abaixo.
As comemorações dos 53 anos Rede Amazônica tiveram início com uma missa de ações de graça celebrada pelo arcebispo de Manaus e Cardeal da Amazônia, Dom Leonardo Steiner .
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Daniela Branches
53 anos de Rede Amazônica: Daniela Branches fala sobre os desafios da profissão
A repórter da Rede Amazônica, Daniela Branches, explicou que ingressou no Jornalismo assim que saiu do Ensino Médio, ao ingressar como estagiária, através de um curso técnico de locução e apresentação, na Fundação Rede Amazônica.
“Eu precisava estagiar dentro da Rede Amazônica para concluir o curso. E, depois, eu fui contratada como estagiária. Depois fui contratada como repórter júnior. E, aí, depois desse tempo eu fui contratada como especial desde 2009”, disse a repórter.
Os profissionais da Rede Amazônica acordam cedo para levar até o telespectador um conteúdo com qualidade.
“É incrível pra mim ter construído essa trajetória aqui dentro porque eu amo o que eu faço, eu amo o Jornalismo. E a Rede Amazônica é a maior fábrica de notícias que a gente tem na região Norte. Então, estar aqui é um sonho realizado que eu continuo realizando todos os dias porque é um trabalho que não para”
Inspiração, sonho, motivação. Palavras que têm definido bem o jeito de fazer jornalismo da Rede Amazônica durante os seus 53 anos.
“Na verdade eu não me acostumo com isso de saber que eu acabo, de alguma forma cativando as pessoas e motivando, mas eu acho isso muito legal. Acho que é cumprir o nosso papel. A gente mostrar que, pelo nosso trabalho a gente consegue tocar e informar as pessoas. Alcançar um lugar que outras profissões não consiga” , disse.
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Ruthiene Bindá
53 anos de Rede Amazônica: Ruthiene Bindá fala sobre os desafios da profissão
A repórter Ruthiene Bindá iniciou sua trajetória na Rede Amazônica em 2003, pouco depois de concluir o curso técnico de radialista, em 2002. Selecionada ainda como estagiária, ela conta que chegou à empresa “cheia de sonhos” e foi conquistando espaço ao longo dos anos.
“Entrei no dia 18 de fevereiro de 2003, como estagiária. Depois de dois anos, me tornei produtora, produtora-executiva, repórter júnior, repórter pleno e, após 10 anos de casa, tive a oportunidade de me tornar apresentadora”, relembra.
Ruthiene comandou programas que marcaram época, como o Jornal da Amazônia 2ª edição e o Amazônia Revista, que unia informação e entretenimento. Segundo ela, os desafios eram muitos, mas também havia momentos de descontração.
A jornalista destacou ainda que sua trajetória é fruto de dedicação e esforço.
“Para quem veio lá de baixo e chegou até aqui, com certeza exigiu muito empenho. Houve barreiras, houve problemas, mas a vida é assim. Quem é que vai ter só momentos bons?”, reflete.
Se pudesse dar um conselho para a jovem estagiária que começou há mais de 20 anos, Ruthiene seria direta: “Não desista. Está dando certo. A vida é uma intensa escola, e a gente está aqui para aprender sempre”.
Hoje, ela afirma sentir orgulho do caminho percorrido e da história que construiu dentro da Rede Amazônica.
“A Ruthiene de hoje é muito feliz com a Ruthiene lá de trás, que não desistiu e que tem orgulho de fazer parte dessa trajetória”, finalizou Bindá.
Luciane Marques
53 anos de Rede Amazônica: Luciane Marques fala sobre os desafios da profissão
Com mais de 20 anos de carreira, Luciane Marques construiu uma trajetória marcada por desafios e conquistas na Rede Amazônica. Ela começou como estagiária de cinegrafia, atuou em diferentes funções e hoje é produtora do Núcleo Rede, responsável pela integração com a TV Globo.
Luciane conta que o início da carreira foi inesperado. Na época, ela cursava arquitetura e não pensava em seguir na comunicação.
“Eu tinha um horário vago de manhã e resolvi estudar, mas nunca imaginei trabalhar numa empresa de comunicação. Como já fazia cinegrafia, surgiu a oportunidade e eu entrei. O desafio sempre foi aproveitar cada chance que aparecia”, relembra.
Ao longo dos anos, viveu experiências que marcaram sua trajetória, como quando acompanhou um treinamento militar no sul do Pará.
“Passei sete dias na Serra do Cachimbo, em meio à floresta, junto com os militares, para registrar o treinamento. Foi uma aventura inesquecível e um dos momentos que mais me marcaram na época de cinegrafia”, disse.
Hoje, Luciane se orgulha do caminho percorrido e da responsabilidade de estar à frente do Núcleo Rede.
“Tenho muito orgulho do meu crescimento por trás das câmeras. Sempre há dedicação para levar informação com clareza e apuração correta, porque tudo é feito para o público que nos acompanha”, afirma.
Em celebração aos 53 anos da Rede Amazônica, ela reforça o compromisso do jornalismo com os telespectadores.
“Querendo ou não, trabalhamos para atender o público. Vamos continuar dando o nosso melhor para que a informação chegue de forma clara, simples e com a confiança de sempre”, destaca.
História
Em 1º de setembro de 1972, nascia a primeira emissora de televisão em cores do Brasil, a Rádio TV do Amazonas. Era o início da história comemorada, nesta segunda-feira (1), pela Rede Amazônica. Hoje, o CEO Phelippe Daou Junior e a presidente da Fundação Rede Amazônica, Cláudia Daou, revisitam o legado deixado pelo pai ao mesmo tempo que constróem o futuro da empresa.
Atualmente, a Rede Amazônica é a maior afiliada da TV Globo no país. São 16 emissoras espalhadas por cinco estados da Amazônia: Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia e Roraima. Todo esse projeto é fruto do sonho de três jovens: o empresário Joaquim Margarido, e os advogados por formação e jornalistas por paixão Phelippe Daou e Milton Cordeiro.
Daniela Branches relata início da trajetória profissional da Rede Amazônica.
Reprodução Rede Amazônica