Glaucia Regina Corrêa saiu de Santarém para conhecer namorado virtual e desapareceu em Goiás
Redes Sociais
A Polícia Civil investiga o caso de uma mulher que saiu de Santarém, no oeste do Pará, dia 24 de agosto e desapareceu em Goiás. Glaucia Regina Corrêa viajou para conhecer um homem com quem mantinha um relacionamento virtual.
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Ao g1, Caroline Corrêa, filha de Glaucia Regina, contou que a mãe embarcou na rodoviária em um ônibus com destino a Goiânia. Ela chegou no estado de Goiás na terça (26) por volta das 6h da manhã, mas depois disso não deu mais nenhuma notícia.
Ainda segundo Caroline, o celular de Glaucia Regina está desligado e as redes sociais dela foram “hackeadas” supostamente pelo homem com quem ela foi se encontrar.
“Ela conheceu esse homem pelas redes sociais, nunca viu ele na vida. Ela saiu fugida de casa, não falou nada. Quando eu acordei ela não estava mais em casa e nós não sabemos nada”, contou Caroline.
Glaucia Regina Corrêa tem 50 anos e é mãe de três filhos. Em Santarém ela era proprietária de uma lanchonete. O desaparecimento dela foi registrado na Polícia Civil do Pará e de Goiás.
Ainda segundo Caroline, o último contato que teve presencialmente com a mãe foi no sábado (23) quando elas jantaram juntas. No domingo (24) sem avisar a nenhum familiar, ela viajou, mas por mensagens informou à filha que daria notícias quando chegasse em Goiás, o que não aconteceu.
Familiares procuraram a empresa proprietária do ônibus em que Glaucia Regina viajou e as informações são de que ela desembarcou em Goiás com os demais passageiros. Depois disso, a família não teve mais notícias dela.
Filhos não aprovavam relacionamento
Ainda segundo Caroline Corrêa, dos três filhos de Glaucia, os dois que conviviam com ela não aprovavam o relacionamento da mãe com o homem que ela conheceu pela internet. Isso porquê, os filhos presenciavam atitudes de um relacionamento tóxico e abusivo.
Caroline contou que a mãe era pressionada pelo namorado a dormir com a luz acesa e em chamada de vídeo com ele. Além disso, o homem monitorava os passos de Glaucia e não permitia nem que ela fizesse hora extra no trabalho.
“Se ela demorasse um minuto para responder pra ele, ela tinha que tirar foto para mandar para ele”, completou Caroline.
A jovem contou ainda que a foto e o nome do homem já foram repassados para os órgãos de segurança, mas a polícia suspeita que o homem não usava o nome verdadeiro nas redes sociais.
Informações
A família de Glaucia Regina Corrêa pede para quem tiver qualquer informação que leve ao paradeiro da mulher, que acione a polícia ou entre em contato com familiares pelo (93) 99163-4378.
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