
Empresário afirma que a violência começou após tentar deixar o local, que estaria superlotado.
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O empresário Donizete Oliveira, de 29 anos, relatou ter sido agredido por seguranças e funcionários do karaokê Siga La Vaca, na região central de São Paulo, na madrugada de sábado (16) para domingo (17). Ele afirma que a violência começou após tentar deixar o local, que estaria superlotado.
Segundo Oliveira, ele permaneceu por cerca de 30 minutos no estabelecimento, onde havia ido para o aniversário de um amigo. Ao tentar sair, encontrou uma fila extensa para o pagamento e pediu para esperar do lado de fora, porque estaria passando mal.
“O espaço estava totalmente lotado, com apenas um caixa aberto. Comecei a passar mal e pedi ajuda aos funcionários para conseguir sair mais rápido”, disse, em relato publicado nas redes sociais.
O empresário contou que fez o pedido educadamente e destacou que não pretendia passar à frente de outros clientes. Pouco depois, segundo ele, foi surpreendido com um soco no rosto desferido por um desconhecido. A situação se agravou em seguida.
“Seguranças e funcionários, que deveriam proteger os clientes, se juntaram e passaram a me agredir brutalmente: socos, empurrões, chutes, inclusive na cabeça, quando eu já estava caído no chão”, afirmou.
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De acordo com Oliveira, o namorado dele e outras pessoas que tentaram intervir também foram hostilizados. O empresário relatou que, ao conseguir sair do estabelecimento, foi amparado por uma mulher que presenciou as agressões.
“Ela me disse: ‘Eu vi o que aconteceu, eles nos batem só por sermos quem somos’. Logo depois, outra pessoa me alertou para sair correndo porque eles estavam armados”, relatou.
“Eu acho que eles odeiam qualquer pessoa que seja diferente”, afirmou a vítima.
Oliveira contou ter registrado um boletim de ocorrência policial e que vai tentar buscar imagens de câmeras de segurança do karaokê para responsabilizar judicialmente os envolvidos.
“Eu poderia ter perdido a minha vida por besteira. Ninguém merece ser espancado simplesmente por nada”, escreveu.
O karaokê Siga La Vaca não respondeu até a última atualização desta reportagem.