Segunda audiência de caso de acidente na Serra do Bandeirantes que matou criança termina sem decisão em Juiz de Fora


Família de Ângelo Gabriel em frente ao Fórum de Juiz de Fora
Marcus Pena/TV Integração
A segunda audiência de instrução do caso do acidente de trânsito na Serra do Bandeirantes, que matou uma criança e deixou outra gravemente ferida em 13 de outubro do ano passado, foi realizada na segunda-feira (18), em Juiz de Fora.
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Segundo apuração da TV Integração, eram esperados os depoimentos de cerca de 30 testemunhas de defesa da motorista que dirigia o veículo que atingiu o carro onde estava a família. No entanto, a maioria — composta por policiais militares e bombeiros — foi dispensada, e cinco pessoas foram ouvidas.
“A defesa pediu para ouvir dois peritos particulares. A juíza deferiu o pedido com ressalvas, porque eles deveriam ter comparecido à audiência de hoje, já que a defesa havia se comprometido a trazê-los e não o fez. Foi dado um prazo de cinco dias para que justifiquem a ausência”, explicou o assistente de acusação, Manuel Emídio.
Uma nova audiência, em data ainda não definida, deve decidir os próximos passos do caso.
Marinne Moreira de Oliveira foi denunciada pelo Ministério Público por homicídio qualificado pela morte de Ângelo Gabriel, de 2 anos, e por tentativa de homicídio qualificado contra outras cinco pessoas que ficaram feridas.
O g1 entrou em contato com o advogado de defesa dela, Eider Cunha Tavares, e aguarda retorno.
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A batida entre os dois carros aconteceu na noite do dia 13 de outubro de 2024, na Rua Paracatu, na Serra do Bairro Bandeirantes.
Para os policiais, a motorista contou que estava na mão direita da via e não viu nada antes do acidente, apenas o airbag explodindo. Ela estava sozinha no veículo.
O outro automóvel era ocupado por um motorista de aplicativo, de 36 anos, um casal, de 27 e 28 anos, e três crianças, de 2, 6 e 9 anos. A família voltava da igreja.
Ângelo Gabriel, de 2 anos, chegou a ficar internado três dias na UTI infantil da Santa Casa, mas morreu. A irmã dele também deu entrada em estado grave na unidade, onde ficou três meses internada.
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