É #FAKE comunicado sobre uso obrigatório de capacete em ônibus de São Paulo
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Circula nas redes sociais um suposto comunicado da SPTrans (empresa que faz a gestão do sistema de transporte público na cidade de São Paulo) alertando que passageiros deverão obrigatoriamente usar capacetes em ônibus na capital paulista, a partir de 2 de agosto de 2025. É #FAKE.
Selo #FAKE
G1
🛑 Como é a mensagem falso?
Ele circula como uma foto em posts do Facebook e do Instagram desde sábado (26). O falso “cartaz” tem no alto o símbolo da SPTrans e o título “Jornal do Ônibus – Edição especial”. Trata-se de uma imitação do panfleto informativo que a empresa realmente usa para se comunicar com os usuários do sistema de transporte público na capital paulista.
O texto alega que, a partir 2 de agosto de 2025, será obrigatório usar capacetes em ônibus de São Paulo, devido à onda de ataques que começou em junho (leia detalhes ao final desta reportagem).
Leia, abaixo, a mensagem fake:
“COMUNICADO IMPORTANTE. Devido a onda de ataques a ônibus na cidade de São Paulo e região metropolitana, a partir de sábado, 02 de agosto de 2025, todos os passageiros, motoristas e cobradores deverão obrigatoriamente usar capacete de motociclista no interior dos Ônibus durante as viagens. A medida visa protegê-los das pedradas sofridas nos ônibus do sistema municipal. É TERMINANTEMENTE PROIBIDO O EMBARQUE SEM CAPACETE, SEJA PASSAGEIRO, MOTORISTAS OU COBRADORES. A SPTRANS CONTA COM A SUA COLABORAÇÃO”.
⚠️ Por que isso é mentiroso?
Consultadas pelo Fato ou Fake por e-mail, a Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito (SMT) e a SPTrans desmentiram o alerta e responderam: “O comunicado mencionado pela reportagem é falso. A Prefeitura de São Paulo lamenta que a segurança de passageiros, motoristas e cobradores esteja sendo tratada de forma tão irresponsável. As investigações estão sendo conduzidas pela Polícia Civil e a SPTrans colabora com a apuração das ocorrências”.
Entre 1° de junho e 17 de julho, a Grande São Paulo registrou cerca de 800 ataques a ônibus, ocorridos em 27 cidades. Até a última atualização desta reportagem, não se sabia ao certo quem estava por trás das ações. A principal linha de investigação da polícia aponta que se trata de uma disputa entre empresas que atuam no ramo do transporte urbano coletivo.
Desde sexta-feira (25), 200 agentes da Guarda Civil Metropolitana passaram a atuar dentro de ônibus em áreas com histórico de vandalismo.
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