Conselheiro do TCE-MS suspeito de corrupção e lavagem de dinheiro segue afastado por mais um ano


Conselheiro afastado do TCE-MS Ronaldo Chadid.
Reprodução
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, nesta quarta-feira (13), que o conselheiro Ronaldo Chadid, do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul, continuará afastado do cargo por mais um ano.
O novo prazo começa a valer a partir da publicação da decisão do ministro Francisco Falcão, segundo o documento do STJ.
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Chadid é investigado por corrupção e lavagem de dinheiro. Ele responde ao processo em liberdade e continua usando tornozeleira eletrônica.
O g1 entrou em contato com a defesa do conselheiro, mas não obteve resposta até a última atualização.
Entenda o caso
Em 2021, a Polícia Federal encontrou R$ 890 mil em espécie na casa de Chadid e outros R$ 730 mil na residência de sua assessora, durante a Operação “Mineração de Ouro”. Segundo os investigadores, os dois não conseguiram justificar a origem do dinheiro e apresentaram gastos elevados com pagamentos em espécie.
A Polícia Federal suspeita que o dinheiro seja parte de uma propina paga por uma empresa de coleta de lixo. O valor teria sido entregue a Chadid em troca de uma decisão favorável no julgamento de um processo que poderia encerrar o contrato da empresa com a prefeitura de Campo Grande.
Em março de 2024, o STJ adiou a análise da denúncia de lavagem de dinheiro contra Chadid.
Na ocasião, o relator do inquérito, ministro Francisco Falcão, destacou diversas compras feitas por Chadid com dinheiro vivo como justificativa para aceitar a denúncia. A ministra Nancy Andrighi, revisora do caso, concordou com o voto do relator. Já o ministro Luis Felipe Salomão pediu mais tempo para analisar o processo.
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