
Criminosos atiram em detento que saiu para trabalhar na Glória, em Vila Velha
Um detento que saiu da Casa de Custódia de Vila Velha, na Grande Vitória, para trabalhar foi morto a tiros na manhã desta segunda-feira (4), no bairro da Glória, próximo à unidade prisional. Segundo testemunhas, ele era o alvo de um rival do tráfico. Lojas e casas da região também foram atingidas pelos disparos. Ninguém foi preso.
De acordo com a Polícia Civil, Marcelo da Silva Fernandes, de 37 anos, morreu após ser atingido por pelo menos dois disparos. Ele tinha passagens pela polícia desde 2011, pelos crimes de homicídio, tráfico de drogas e porte ilegal de armas.
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O detento foi surpreendido por criminosos em um carro, que atiraram contra ele. Moradores acionaram a polícia e informaram que o homem pulou o muro de uma casa que não tinha moradores para tentar se esconder. Ao chegar no local, os policiais encontraram o detento caído no chão.
Detento sai para trabalhar e é morto por rival no meio da rua em Vila Velha, no Espírito Santo
Reprodução
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Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve no local e confirmou que o homem foi encontrado sem vida.
O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde passará pelo processo de necropsia e a liberação para os familiares. A perícia da Polícia Científica está investigando o caso.
Confusão assusta moradores
No meio dos disparos, lojas e casas da região foram atingidas. Uma moradora teve a vidraça da sala quebrada pelos tiros. Um deles chegou a atravessar a parede de um quarto.
“Eu só pensei em me jogar no chão e me arrastar para tentar desviar. Um dos tiros atravessou a parede do meu quarto na altura da minha cama. Se eu estivesse deitada, poderia ter me acertado”, contou uma moradora que preferiu não se identificar.
Detento sai para trabalhar e é morto por rival no meio da rua em Vila Velha, no Espírito Santo
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Cintia Melo, dona de uma farmácia, estava com o filho de 10 anos no momento do crime, e se assustou quando entendeu o que estava acontecendo.
“Achei que fossem fogos de artifício. Depois encontrei várias cápsulas e o barulho não parava. Fiquei assustadíssima”, desabafou a comerciante.
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