
Primeira turma do Curso de Padronização de Procedimentos Operacionais em Santarém
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Como parte do trabalho de interiorização das ações de qualificação, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) deu mais um passo na com a realização da primeira turma do Curso de Padronização de Procedimentos Operacionais (CPPO) em Santarém, no oeste do Pará. A iniciativa beneficiou 37 servidores do sistema prisional, incluindo três do município de Itaituba, com formação ministrada pela Escola de Administração Penitenciária (EAP).
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Além do CPPO, a EAP também ofertou o Curso de Ferramentas Digitais e Elaboração de Documentos Oficiais (CFDOC), voltado para os servidores administrativos do complexo penitenciário santareno. A medida atende à diretriz do secretário Marco Antonio Sirotheau Corrêa Rodrigues de ampliar a qualificação das equipes em todas as regiões do Estado.
“Essa turma do CPPO em Santarém já é o cumprimento de uma determinação do secretário. Nos preparamos para levar também outros cursos ao interior. O CFDOC, por exemplo, atende servidores da área administrativa, que lidam com prontuários e processos diariamente”, explicou o diretor da EAP, Paulo Cunha.
Interiorização em expansão
Esta é a segunda turma do CPPO promovida pela EAP em 2025. A primeira foi realizada na Região Metropolitana de Belém, no Centro de Instruções Especializadas (Ciesp), em Santa Izabel. Em Santarém, o CFDOC corresponde à sexta turma já ofertada pela Escola neste ano.
Servidores revisitaram o manual de procedimentos operacionais durante o treinamento
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“As capacitações têm foco na revisita ao manual de procedimentos operacionais e na qualificação das equipes administrativas. A Seap tem se dedicado a atender todas as categorias profissionais, promovendo uma atuação cada vez mais qualificada da polícia penal no Pará”, reforçou Paulo Cunha.
A coordenadora de Educação em Serviços Penais da EAP, Elisioneide Rodrigues, acompanhou presencialmente a capacitação e ministrou aulas em Santarém. Ela destacou o empenho da equipe local para viabilizar a participação de servidores sem comprometer a rotina de custódia.
Resultados positivos e reconhecimento
O policial penal Jefferson Cardoso Maciel, diretor do Complexo Penitenciário de Santarém, avaliou que o CPPO trará impactos diretos na melhoria das rotinas operacionais e na garantia de direitos das pessoas privadas de liberdade.
“O curso vai impactar positivamente todas as assistências prestadas no sistema: à saúde, à educação, à religião, entre outras. O Estado tem alcançado um marco histórico, aliando controle prisional à reinserção social, com foco na reintegração harmônica das pessoas privadas de liberdade”, afirmou.
Aula prática do Curso de Padronização de Procedimentos Operacionais
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Para a diretora da UCR de Itaituba, Sara Cristina Alves de Castro, a realização do CPPO no interior representa um avanço na uniformização dos procedimentos em todo o sistema penal paraense.
“Essa é uma das prioridades do secretário: que todas as unidades caminhem em uma única direção, com técnica, padronização e comportamento profissional. Isso tem reflexo direto na disciplina interna e no comportamento dos custodiados”, afirmou.
Formando profissionais mais preparados
Segundo Paulo Cunha, o engajamento dos servidores nas capacitações demonstra o compromisso com a profissionalização da categoria. “Estar em sala de aula, revisitando conhecimentos e aprimorando habilidades, torna nossos profissionais mais preparados, fortalecendo a atuação da Seap em todo o Pará”, concluiu.
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