O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou nesta segunda-feira (28) a retirada do Brasil do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU). A classificação indica que o país tem menos de 2,5% da população em risco de subnutrição.
Durante discurso na 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU, em Adis Abeba, na Etiópia, Lula relembrou uma promessa feita há mais de 20 anos:
“Hoje é um dia muito especial pra mim. Quando assumi o governo em 2003, disse no discurso da vitória que, se ao terminar o meu mandato cada brasileiro estivesse tomando café, almoçando e jantando todo dia, eu já teria cumprido minha missão de vida”, afirmou Lula.
“Voltar à presidência em 2023 e encontrar o Brasil com 33 milhões de pessoas passando fome foi muito triste. Assumi o compromisso de acabar com a fome no Brasil novamente”, completou.
Brasil fora do Mapa da Fome
O Mapa da Fome é elaborado pela FAO, agência da ONU para Alimentação e Agricultura. O indicador avalia o percentual da população de um país que está em risco de subnutrição — quando a pessoa consome menos calorias e nutrientes do que o necessário para uma vida ativa e saudável.
O Brasil já havia saído do Mapa em 2014, mas voltou à lista em 2022, com base nos dados de 2018 a 2020. Agora, o novo relatório da FAO, com dados médios entre 2022 e 2024, mostra que o país voltou a ficar abaixo do limite de 2,5%, saindo novamente da classificação de insegurança alimentar grave.
O relatório foi divulgado nesta segunda durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU, na Etiópia. O documento se chama “O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025”.
Por que ainda há fome no Brasil?
Apesar do avanço, especialistas ouvidos pelo g1 explicam que a insegurança alimentar ainda é um desafio no país:
Alimento não falta: o Brasil é um dos maiores produtores de comida do mundo, mas milhões ainda não têm dinheiro suficiente para comprar alimentos em quantidade e qualidade adequadas.
Exportação vs. mercado interno: há quem critique o foco da agropecuária na exportação e defenda políticas que priorizem o abastecimento interno. Outros especialistas afirmam que o modelo atual atende bem ambos os mercados.
Mudanças climáticas: secas e eventos extremos são hoje a principal ameaça ao abastecimento e à produção.
Desertos alimentares: algumas regiões do Brasil ainda sofrem com falta de acesso a alimentos saudáveis, o que compromete a segurança alimentar, especialmente nas periferias urbanas e zonas rurais isoladas.
Durante discurso na 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU, em Adis Abeba, na Etiópia, Lula relembrou uma promessa feita há mais de 20 anos:
“Hoje é um dia muito especial pra mim. Quando assumi o governo em 2003, disse no discurso da vitória que, se ao terminar o meu mandato cada brasileiro estivesse tomando café, almoçando e jantando todo dia, eu já teria cumprido minha missão de vida”, afirmou Lula.
“Voltar à presidência em 2023 e encontrar o Brasil com 33 milhões de pessoas passando fome foi muito triste. Assumi o compromisso de acabar com a fome no Brasil novamente”, completou.
Brasil fora do Mapa da Fome
O Mapa da Fome é elaborado pela FAO, agência da ONU para Alimentação e Agricultura. O indicador avalia o percentual da população de um país que está em risco de subnutrição — quando a pessoa consome menos calorias e nutrientes do que o necessário para uma vida ativa e saudável.
O Brasil já havia saído do Mapa em 2014, mas voltou à lista em 2022, com base nos dados de 2018 a 2020. Agora, o novo relatório da FAO, com dados médios entre 2022 e 2024, mostra que o país voltou a ficar abaixo do limite de 2,5%, saindo novamente da classificação de insegurança alimentar grave.
O relatório foi divulgado nesta segunda durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU, na Etiópia. O documento se chama “O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025”.
Por que ainda há fome no Brasil?
Apesar do avanço, especialistas ouvidos pelo g1 explicam que a insegurança alimentar ainda é um desafio no país:
Alimento não falta: o Brasil é um dos maiores produtores de comida do mundo, mas milhões ainda não têm dinheiro suficiente para comprar alimentos em quantidade e qualidade adequadas.
Exportação vs. mercado interno: há quem critique o foco da agropecuária na exportação e defenda políticas que priorizem o abastecimento interno. Outros especialistas afirmam que o modelo atual atende bem ambos os mercados.
Mudanças climáticas: secas e eventos extremos são hoje a principal ameaça ao abastecimento e à produção.
Desertos alimentares: algumas regiões do Brasil ainda sofrem com falta de acesso a alimentos saudáveis, o que compromete a segurança alimentar, especialmente nas periferias urbanas e zonas rurais isoladas.