Prisão de Rafael Pulgão é convertida para preventiva; criminoso é suspeito de coordenar confrontos armados


Durante a audiência de custódia, o Ministério Público do Rio apresentou provas que reforçam o vínculo de Pulgão com o tráfico de drogas. Pulgão foi preso por agentes da DRFA nesta segunda-feira
Reprodução
A Justiça do Rio converteu em preventiva a prisão em flagrante do ex-policial civil Rafael Luz Souza, conhecido como Rafael Pulgão. Ele foi preso na segunda-feira (23) na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
Pulgão, de acordo com a polícia, faz parte de um grupo conhecido como Tropa do RD, de matadores e homens de guerra ligados ao CV. A quadrilha se escondia na Vila Kennedy para atacar comunidades em Campo Grande e Bangu, principalmente as que são dominadas por milícias.
Segundo as investigações da Polícia Civil, ele vinha sendo um dos principais homens do Comando Vermelho na tentativa de invadir a comunidade do Catiri, em Bangu. O local vem sofrendo com tiroteios e tentativas de invasão há meses. Atualmente, a região é controlada por milicianos.
A prisão foi obtida após pedido do Ministério Público, através do Núcleo de Atuação Perante a Central de Audiência de Custódia da Capital. Durante a audiência de custódia, o MP apresentou provas que reforçam o vínculo de Pulgão com o tráfico de drogas.
Dois policiais militares foram presos junto com Pulgão. Um cabo do Batalhão de Policiamento de Vias Expressas e um soldado do 40º BPM (Campo Grande).
Polícia prende Rafael Pulgão, criminoso que coordenava confrontos na Zona Oeste do Rio
Participaram da ação policiais da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), Delegacia de Repressão a Entorpecentes, 22ª DP (Penha), 34ª DP (Bangu), 35ª DP (Campo Grande) e Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).
Pulgão (de crucifixo) com um comparsa: transferido para Bangu 1
Reprodução/Redes sociais
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Condenado a 15 anos de prisão por chefiar uma milícia na Zona Oeste do Rio, ele tinha sido solto pela Justiça em novembro de 2024, para cumprir liberdade condicional.
Pulgão, que é um ex-policial civil, foi acusado de usar o aparato da corporação para disputar territórios com o miliciano Wellington da Silva Braga, o Ecko, que morreu em 2021.
Pulgão é ex-policial civil e foi preso em 2018 ao sair de uma boate
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Rafael Pulgão foi preso em julho de 2018, quando foi surpreendido com comparsas quando saía de uma boate na Barra da Tijuca por agentes da Corregedoria da Polícia Civil.
Ele foi transferido da Cadeia Pública Constantino Cokotós, em Niterói para Bangu 1, presídio de segurança máxima do Rio.
A transferência aconteceu em setembro de 2021, após a guerra entre as milícias de Danilo Dias Lima, o Tandera, e Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho – irmão de Ecko que assumiu os negócios no crime após a morte do irmão -, e que levou terror aos moradores da região.
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