
Câmara aprova projeto que prevê cobrança de taxa ambiental em Campos do Jordão
A Prefeitura de Campos do Jordão pretende cobrar uma taxa de preservação ambiental para a entrada de veículos na cidade, que é a mais alta do Brasil e atrai milhares de turistas por conta do frio.
Um projeto de lei complementar, que deve colocar a cobrança em prática, foi enviado pela prefeitura à Câmara dos Vereadores e já recebeu aprovação em 1ª votação, realizada na sessão desta segunda-feira (25).
✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp
O projeto ainda precisa de uma 2ª votação, que deve acontecer na sessão da próxima segunda-feira (1°), e da sanção do prefeito Caê (Republicanos), autor da proposta.
A lei que prevê a cobrança da taxa de preservação ambiental na cidade existe desde 2019, mas nunca entrou em prática. Agora, a prefeitura pretende efetivar mudanças na proposta e colocá-la em vigor.
Vista aérea de Campos do Jordão (SP)
Luís Felipe Rodrigues
O projeto
O projeto de lei prevê que a taxa de preservação ambiental será cobrada em razão da entrada ou permanência de veículos em Campos do Jordão.
O valor será lançado uma vez por dia, independente do tempo de permanência na cidade. Não será permitida a cobrança proporcional por hora ou fração de tempo.
Caso o projeto seja aprovado, os valores serão os seguintes:
Motos: R$ 10
Automóveis: R$ 20,01
Caminhonete: R$ 25,34
Vans e micro-ônibus: R$ 36,68
Caminhões: R$ 40,02
Ônibus: R$ 53,36
O sistema de monitoramento, controle, fiscalização da taxa ambiental pode ser realizado pela própria prefeitura ou por meio de uma concessão.
Segundo o prefeito de Campos do Jordão, a taxa é necessária para arcar com a demanda ambiental que é gerada por conta do grande movimento de turistas na cidade.
“Essa intenção movimentação de pessoas e fluxo de carros traz muitos benefícios econômicos, mas também nos pressiona os recursos naturais, gerando grandes volumes de resíduos sólidos, amplia a demanda por água e energia e aumenta muito o impacto na nossa infraestrutura urbana e ambiental”
“O valor arrecadado vai ser sempre usado em questões ambientais, como gestão de resíduos sólidos, financiamento da coleta seletiva, apoio à cooperativa que nós inauguramos”, completou Caê.
O projeto de lei prevê ainda a taxa seria isenta para algumas situações, como para ambulâncias, veículos usados para o transporte de pessoas com deficiência, veículos de moradores de Campos do Jordão, Santo Antônio do Pinhal e São Bento do Sapucaí, entre outras.
Câmara de Campos do Jordão
Rauston Naves/TV Vanguarda
Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina