Preso suspeito de matar mulher em situação de rua já tinha agredido a vítima antes do assassinato, diz delegado


Monara Pires Gouveia de Moraes, de 31 anos, foi morta em Rio Verde
Divulgação/Polícia Civil
O delegado que investiga o caso do jovem de 26 anos preso por suspeita de matar uma mulher em situação de rua em Rio Verde, na região sudoeste do estado, disse que ele já tinha agredido a vítima antes do assassinato. Segundo a Polícia Civil (PC), o corpo de Monara Pires Gouveia de Moraes, de 31 anos, foi encontrado parcialmente carbonizado em um lote baldio.
O nome do suspeito não foi divulgado e por isso até a última atualização dessa matéria a defesa não foi localizada. O delegado disse que o jovem tem passagens por crimes patrimoniais no estado de São Paulo e está há pouco tempo em Goiás.
De acordo com o delegado Adelson Candeo, o caso aconteceu em 7 de julho e o suspeito foi preso na sexta-feira (22). Segundo as investigações, o suspeito e Monara tinham um relacionamento e ele já teria agredido a mulher diversas vezes por ciúmes. Adelson disse ao g1 que testemunhas relataram que em uma dessas agressões o jovem teria usado uma faca.
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Ainda segundo foi apurado pela investigação, o pai de Monara tinha cedido uma casa para ela morar, mas por causa do envolvimento com drogas ela ficava na rua. Adelson contou que o suspeito chegou a colocar fogo nessa casa dias antes de cometer o crime contra a mulher.
“Apesar de estar vivendo em situação de rua, Monara tem família estruturada, de bons relacionamentos na cidade. Infelizmente acabou se envolvendo com drogas e gente do meio e se perdeu”, contou o delegado.
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Adelson disse ao g1 que antes da morte de Monara, ela e o suspeito estiveram na delegacia uma vez, cerca de 12 dias antes do crime. Na ocasião o homem não ficou preso e foi instaurado um procedimento da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam).
“No dia 04 de julho ele colocou fogo na casa dela e no dia 07 de julho a matou”, disse o delegado Adelson Candeo.
A polícia relatou que o corpo foi localizado parcialmente carbonizado, nos fundos de um lote baldio, em meio a uma estrutura de madeira. Segundo as investigações da PC, o suspeito acertou a vítima na cabeça causando traumatismo crânioencefálico e em seguida incendiou um colchão onde ela caiu desacordada após a agressão.
Também de acordo com as investigações, os exames no corpo da vítima constataram que ela ainda respirava quando foi queimada. “Foi preso mediante prisão temporária de 30 dias”, contou Adelson.
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