
Jogos offline são opções de diversão para pessoas de diferentes idades em Rio Preto
Na era da internet e da tecnologia, os jogos offline, como cartas, tabuleiros e RPGs, seguem conquistando espaço, promovendo momentos de interação social longe das telas e movimentando a economia em São José do Rio Preto (SP).
Toda vez que os jogos de cartas tomam conta da mesa da cozinha, a pequena Hannah, de 4 anos, se diverte com os pais, Lucas e Joyce. A curiosidade da menina surgiu ao ver a coleção do casal, que faz questão de incentivar o interesse de forma lúdica.
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“O legal é que os jogos tiram as crianças um pouco das telas. A gente consegue ter uma relação familiar, fazer algo que gostamos juntos, imaginando, criando histórias”, diz a produtora audiovisual Joyce Fernanda Sanches à TV TEM.
Lucas e Joyce passam momentos com a filha Hanna através dos jogos.
Reprodução/TV TEM
Lucas de Toledo, que começou a colecionar jogos na adolescência, guarda exemplares há mais de 20 anos. Ele lembra do encanto ao encontrar, em uma banca de jornal, livros interativos que usavam dados para definir o rumo da história.
O interesse por jogos offline também se espalha em espaços especializados, como as luderias, casas voltadas a esse tipo de entretenimento. Em uma delas, cerca de 150 a 200 pessoas passam semanalmente para jogar à vontade. “O mercado é promissor, tem público interessado e motivado. Hoje temos influencers que divulgam essa cultura geek e nerd”, afirma Tiago Coimbra, dono da loja.
Os frequentadores vão sozinhos ou em grupo e, muitas vezes, acabam fazendo novas amizades. É o caso de Luis Gustavo Borges Pederiva, estudante que joga Magic, um card game do universo RPG.
“Basicamente, você usa cartas para gerar energia e conjurar outras cartas, com o objetivo de zerar o ponto de vida dos oponentes. Venho bastante e tenho vários amigos que jogam”, conta.
As luderias são ponto de encontro para jogadores de cartas, tabuleiros e RPGs.
Reprodução/TV TEM
O público é diverso. Natália Rondini Neves conheceu a luderia ao acompanhar o namorado e acabou se apaixonando pelo ambiente. “Comecei a frequentar, fiz bastante amizade e ampliei meu contato social”, diz a estudante.
Há também quem prefira jogos que exigem mais silêncio e imersão, como o RPG inspirado no clássico desenho “Caverna do Dragão”.
“O RPG permite interpretar diferentes personagens em universos variados, do fantástico ao futurista. É uma experiência de imaginação e aventura”, explica Guilherme Alexandre Batista, assistente administrativo.
RPG é a sigla para “Role-Playing Game”, ou “Jogo de Interpretação de Papéis” em português. É um gênero de jogo onde os jogadores assumem o papel de personagens e interagem em um mundo fictício.
Reprodução/TV TEM
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