O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, conversou por telefone com o presidente dos EUA, Donald Trump, sobre os novos planos de Israel para uma ofensiva na Faixa de Gaza, informou o gabinete do premiê neste domingo (10).
“Os dois discutiram os planos de Israel para assumir o controle dos redutos restantes do Hamas em Gaza para pôr fim à guerra, garantindo a libertação dos reféns e derrotando o Hamas”, disse o gabinete de Netanyahu.
A conversa ocorre em um momento de forte pressão interna e externa contra a nova fase da guerra. No sábado (9), milhares de israelenses protestaram em Tel Aviv pedindo o fim do conflito e a libertação dos reféns, enquanto a ONU e aliados europeus condenaram duramente o plano israelense.
O plano para Gaza
Mais cedo neste domingo, Netanyahu declarou a jornalistas que o plano para o controle da Cidade de Gaza, considerada um dos últimos redutos do Hamas, será colocado em prática “muito em breve”. Segundo ele, a ideia não é ocupar permanentemente o território, mas sim entregá-lo a um governo civil não filiado ao Hamas ou à Autoridade Palestina.
O premiê justificou a retomada da campanha militar pela recusa do Hamas em aceitar os termos de um cessar-fogo proposto em janeiro.
Questionado sobre a crise humanitária, com a fome atingindo o nível mais grave segundo a ONU, Netanyahu disse que Israel “gostaria” de abrir mais corredores de ajuda, mas afirmou que jornalistas estrangeiros não poderão entrar na região sem autorização explícita das Forças de Defesa de Israel (IDF).
Protestos em Israel
A decisão de expandir a ofensiva militar enfrenta grande oposição da população israelense. No sábado (9), uma manifestação que, segundo os organizadores, reuniu mais de 100 mil pessoas em Tel Aviv, pediu um acordo para a libertação imediata dos cerca de 50 reféns ainda em poder do Hamas.
Pesquisas de opinião pública mostram que a maioria dos israelenses é a favor do fim imediato da guerra para garantir a soltura dos sequestrados. O governo de Israel acredita que cerca de 20 dos reféns restantes ainda estejam vivos.
Reportagem em atualização.
“Os dois discutiram os planos de Israel para assumir o controle dos redutos restantes do Hamas em Gaza para pôr fim à guerra, garantindo a libertação dos reféns e derrotando o Hamas”, disse o gabinete de Netanyahu.
A conversa ocorre em um momento de forte pressão interna e externa contra a nova fase da guerra. No sábado (9), milhares de israelenses protestaram em Tel Aviv pedindo o fim do conflito e a libertação dos reféns, enquanto a ONU e aliados europeus condenaram duramente o plano israelense.
O plano para Gaza
Mais cedo neste domingo, Netanyahu declarou a jornalistas que o plano para o controle da Cidade de Gaza, considerada um dos últimos redutos do Hamas, será colocado em prática “muito em breve”. Segundo ele, a ideia não é ocupar permanentemente o território, mas sim entregá-lo a um governo civil não filiado ao Hamas ou à Autoridade Palestina.
O premiê justificou a retomada da campanha militar pela recusa do Hamas em aceitar os termos de um cessar-fogo proposto em janeiro.
Questionado sobre a crise humanitária, com a fome atingindo o nível mais grave segundo a ONU, Netanyahu disse que Israel “gostaria” de abrir mais corredores de ajuda, mas afirmou que jornalistas estrangeiros não poderão entrar na região sem autorização explícita das Forças de Defesa de Israel (IDF).
Protestos em Israel
A decisão de expandir a ofensiva militar enfrenta grande oposição da população israelense. No sábado (9), uma manifestação que, segundo os organizadores, reuniu mais de 100 mil pessoas em Tel Aviv, pediu um acordo para a libertação imediata dos cerca de 50 reféns ainda em poder do Hamas.
Pesquisas de opinião pública mostram que a maioria dos israelenses é a favor do fim imediato da guerra para garantir a soltura dos sequestrados. O governo de Israel acredita que cerca de 20 dos reféns restantes ainda estejam vivos.
Reportagem em atualização.