Elefante-marinho-do-sul é devolvido ao mar após passar por tratamento no litoral de SP; VÍDEO


Elefante-marinho-do-sul é devolvido ao mar após passar por tratamento, em Guarujá, SP
Um elefante-marinho-do-sul (Mirounga leonina) foi devolvido ao mar em Guarujá, no litoral de São Paulo. As imagens, obtidas pelo g1 neste sábado (9), mostram a soltura do animal, que ficou 12 dias em reabilitação após ter sido encontrado com sinais de exaustão em uma praia de Bertioga (SP).
Identificado como um macho jovem, o mamífero apareceu na Praia do Indaiá, em Bertioga, no último dia 23. Na ocasião, o animal estava em estado de alerta, mas demonstrou sinais consideráveis de exaustão após não reagir ao manejo da equipe técnica do Instituto Gremar.
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De acordo com a instituição, o estado do animal motivou o encaminhamento dele para o Centro de Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos, em Guarujá. Com acompanhamento de médicos veterinários e biólogos, o elefante-marinho-do-sul passou por diversos exames.
Elefante-marinho-do-sul é devolvido ao mar após passar por tratamento em Guarujá, SP
Instituto Gremar/Divulgação
Depois de 12 dias de tratamento, o mamífero apresentou boas condições clínicas e foi considerado apto a voltar ao habitat natural. Como é possível ver nas imagens acima, ele foi colocado de frente para o mar da Praia do Monduba, em Guarujá, e olhou para câmera antes de andar sozinho até as águas.
A soltura realizada pelo Instituto Gremar através do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) foi divulgada neste sábado, mas o animal voltou para o mar na última segunda-feira (4).
Elefante-marinho-do-sul é devolvido ao mar após passar por tratamento em Guarujá, SP
Instituto Gremar/Divulgação
Conheça a espécie
O elefante-marinho-do-sul é um mamífero da ordem dos pinípedes, grupo que inclui ainda focas, leões-marinhos e morsas. Essa espécie costuma habitar regiões subantárticas, onde se reproduz e realiza longas migrações em busca de alimento e descanso.
Embora as aparições no litoral paulista sejam incomuns, não são inéditas. Segundo especialistas, fatores como alterações climáticas e mudanças nas correntes oceânicas podem estar influenciando o deslocamento desses animais para regiões mais ao norte, onde costumavam ser raros.
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