Príncipe Harry é absolvido de acusações de assédio em ONG africana


Príncipe Harry
Toby Melville/Reuters
A agência britânica reguladora de organizações de caridade eximiu nesta quarta-feira o príncipe Harry de qualquer responsabilidade, depois que a presidente de uma ONG fundada por ele na África o acusou de assédio, mas destacou que “todas as partes” cometeram erros de gestão.
Em março, Harry renunciou ao seu papel na Sentebale, fundada no Lesoto para combater a aids na África, devido a um conflito com a presidente do conselho administrativo.
A advogada Sophie Chandauka, do Zimbábue, havia sido acusada de má governança pelos membros do conselho.
O caso culminou em um ajuste de contas público quando Chandauka acusou o duque de Sussex de “assédio” e “intimidação”, em uma entrevista à rede Sky News.
O príncipe então denunciou uma série de “mentiras” e tanto ele quanto Chandauka recorreram à agência reguladora britânico, a Charity Commission, para resolver o conflito.
Em suas conclusões publicadas nesta quarta-feira, a agência culpou “todas as partes por terem permitido que [o conflito] se desenvolvesse publicamente”.
Ainda assim, afirmou que não encontrou “nenhuma prova” de “assédio ou intimidação generalizados ou sistêmicos” nem de “misoginia ou misoginia contra mulheres negras” na ONG.
Por outro lado, apontou que a “incapacidade dos administradores para resolver os conflitos internamente teve graves repercussões na reputação” da Sentebale e também denunciou “fragilidades na governança” da organização.
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