Pediatra é preso por suspeita de estuprar criança de 6 anos


Pediatra é suspeito de estuprar criança de seis anos durante consulta
A Polícia Civil de Minas Gerais divulgou nesta terça-feira (5 ) que prendeu o médico pediatra de 34 anos suspeito de estuprar uma criança de 6 anos durante uma consulta em 24 de junho. O crime ocorreu em uma unidade da Unimed em Conselheiro Lafaiete, na Região Central do estado.
No dia em que o crime teria ocorrido, o médico chegou a ser preso em flagrante, prestou depoimento e foi liberado. A denúncia foi feita pela mãe da criança, que deixou por um momento o consultório onde o filho era atendido e depois ouviu relato da criança de que teria sofrido abuso (leia mais abaixo).
A prisão do médico ocorreu nesta segunda-feira (4) em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, após ordem judicial de prisão preventiva.

A mãe da vítima, de 29 anos, relatou à polícia que o suspeito abusou do menino enquanto ela estava fora do consultório. Trata-se de um pediatra que já fazia o acompanhamento da criança anteriormente. De acordo com a polícia, a consulta foi motivada por uma dor de garganta.
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Em nota, a Unimed de Conselheiro Lafaiete informou na data em que a denúncia foi feita que acompanha o caso com “atenção e diligência”, “diante da gravidade da denúncia”. Completou, ainda, que o hospital já disponibilizou as gravações e demais informações às autoridades policiais e que colabora com a investigação.
Como o crime ocorreu
Segundo o relato da mãe à polícia, o médico orientou que ela fosse até a secretária para fazer a ficha de atendimento, e, ao retornar, a mulher estranhou a posição da criança ao lado dele.
Depois, o menino relatou à mãe que o profissional teria abaixado a calça dele e praticado sexo oral, alegando que iria “desentupir” o órgão genital.
O médico negou qualquer conduta inadequada e afirmou que seguiu os procedimentos de rotina, incluindo exames no abdômen e garganta.
Suspeito disse ter examinado partes íntimas
Durante o interrogatório, o suspeito disse ter examinado as partes íntimas da criança e afirmou que este é seu “procedimento padrão”.
No boletim de ocorrência consta que o médico foi questionado sobre a necessidade de exame nas partes íntimas, já que a queixa inicial da criança era de dor de garganta. O caso foi registrado como estupro de vulnerável, e o médico foi encaminhado à autoridade policial.
Médico liberado em meio a investigação
A criança ficou sob os cuidados da avó materna enquanto as investigações prosseguem.
O suspeito foi autuado e levado à delegacia. A Polícia Civil informou que ele foi ouvido e liberado “diante da necessidade de aprofundamento das investigações para consolidar elementos de convicção”.
Um inquérito foi instaurado para investigar o caso, a partir de oitiva de testemunhas, análise de provas técnicas e produção de laudos periciais.
“A PCMG reafirma seu compromisso com a apuração rigorosa do caso, adotando todas as medidas necessárias para garantir a elucidação dos fatos e a devida aplicação da justiça”, concluiu a polícia, em nota.
Fachada da clínica onde aconteceram os fatos, em Conselheiro Lafaiete.
Reprodução/Google Street View
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