Larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue
Reprodução/TV TEM
Em sete meses, de janeiro a julho deste ano, Araçatuba (SP) contabilizou um aumento de quase 900% dos casos de dengue e uma alta superior a 10.000% em relação à chikungunya, o que gera um alerta às autoridades de saúde sobre a transmissão do mosquito Aedes aegypti.
O levantamento mostra que são 10.228 casos de dengue e 102 de chikungunya somente nos primeiros sete meses deste ano, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde. No mesmo período do ano passado, foram 1.028 casos de dengue e apenas um caso de chikungunya.
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Ainda conforme os dados, o número de casos de dengue este ano é nove vezes maior em relação a 2024. O recorde histórico da cidade, em casos de dengue, foi registrado em 2010, com 11.509 casos no ano todo. Neste ano, nos sete primeiros meses já são 10.228 casos.
Em 2024, foi notificado apenas um caso importado da chikungunya. Já em 2023 houve apenas um registro na cidade. O mosquito também transmite o Zika Vírus. A cidade não possui registros dessa doença desde 2017.
Por isso, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) está reforçando para os moradores eliminarem possíveis criadouros do mosquito nas residências para evitar novos casos.
“O cenário é muito grave e reforça a necessidade de a população seguir atenta na prevenção e eliminação de criadouros do mosquito. Estamos também fazendo a nossa parte com ações diárias casa a casa”, afirmou o secretário municipal de Saúde, Daniel Martins Ferreira Júnior.
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Victor Cardoso/TV TEM
Até o momento, foram confirmados casos de chikungunya em 34 bairros, infectando pacientes com idades entre 9 e 83 anos, segundo boletim divulgado na sexta-feira (1º) pela Secretaria Municipal de Saúde de Araçatuba. Ainda há 52 prováveis casos em investigação.
A região do Umuarama se destaca com o maior número de casos: 38 no total, sendo:
11 casos positivos no Umuarama;
9 no Água Branca 2; 8 no Água Branca;
3 no Hilda Mandarino;
2 no Vista Verde;
2 no Água Branca 1;
Os bairros Concórdia 1 e 3 e Jardim Pinheiros têm 1 caso cada.
Ações de controle
A secretaria informou que fará ações diárias de combate ao mosquito, por meio dos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias, que realizam visitas casa a casa, visando a eliminação de criadouros e larvas, aplicação de larvicidas e nebulização costal, além de orientações aos moradores.
“Vamos intensificar as ações na região do Umuarama, com mutirão de limpeza para remoção de inservíveis. Pretendemos realizar o trabalho em horários alternativos para encontrar o morador em casa”, adiantou o gerente de campo da Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ), Guilherme Santos.
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