Preso preventivamente em casa a partir desta segunda-feira (4), Jair Bolsonaro começou a sofrer medidas cautelares da Justiça no dia 18 de julho, quando teve que colocar tornozeleira eletrônica e ficou proibido de sair de casa à noite e nos finais de semana, além de ser impedido de publicar em redes sociais próprias ou de terceiros.
A decisão foi tomada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após a Polícia Federal apontar que o ex-presidente e o filho deputado, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), estavam articulando ofensiva internacional contra o Judiciário brasileiro para minar o processo em que o ex-presidente é réu por tentativa de golpe de Estado. .
Segundo o inquérito, Eduardo Bolsonaro procurava apoio junto ao governo dos Estados Unidos para pressionar o STF, a Procuradoria-Geral da República (PGR) e a Polícia Federal.
A apuração começou após declarações do deputado afirmando que se dedicava a conseguir sanções contra autoridades brasileiras, por suposta perseguição política a ele e ao pai. A Procuradoria solicitou a abertura da investigação, que acabou se expandindo e atingindo diretamente o ex-presidente.
Em depoimento à PF no dia 13 de maio, Jair Bolsonaro admitiu ter enviado US$ 2 milhões para Eduardo se manter nos Estados Unidos. Para Moraes, essa ajuda financeira revela participação ativa nas articulações do filho.
O ministro também citou postagens e entrevistas do ex-presidente como elementos que reforçam a tentativa de interferência estrangeira no processo judicial, com o objetivo de paralisar ou deslegitimar a ação penal por tentativa de golpe de Estado.
No auge das investidas contra o STF, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou um tarifaço de 50% contra produtos brasileiros, mencionando como justificativa, entre outros pontos, a ação penal que envolve Bolsonaro.
Moraes considerou esse movimento um reflexo direto da atuação do ex-presidente e do filho, e afirmou que a conduta deles representa obstrução de Justiça, coação no curso do processo e atentado à soberania nacional. Com isso, decidiu agravar as medidas, levando à decretação da prisão domiciliar nesta segunda-feira (4).
A decisão foi tomada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após a Polícia Federal apontar que o ex-presidente e o filho deputado, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), estavam articulando ofensiva internacional contra o Judiciário brasileiro para minar o processo em que o ex-presidente é réu por tentativa de golpe de Estado. .
Segundo o inquérito, Eduardo Bolsonaro procurava apoio junto ao governo dos Estados Unidos para pressionar o STF, a Procuradoria-Geral da República (PGR) e a Polícia Federal.
A apuração começou após declarações do deputado afirmando que se dedicava a conseguir sanções contra autoridades brasileiras, por suposta perseguição política a ele e ao pai. A Procuradoria solicitou a abertura da investigação, que acabou se expandindo e atingindo diretamente o ex-presidente.
Em depoimento à PF no dia 13 de maio, Jair Bolsonaro admitiu ter enviado US$ 2 milhões para Eduardo se manter nos Estados Unidos. Para Moraes, essa ajuda financeira revela participação ativa nas articulações do filho.
O ministro também citou postagens e entrevistas do ex-presidente como elementos que reforçam a tentativa de interferência estrangeira no processo judicial, com o objetivo de paralisar ou deslegitimar a ação penal por tentativa de golpe de Estado.
No auge das investidas contra o STF, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou um tarifaço de 50% contra produtos brasileiros, mencionando como justificativa, entre outros pontos, a ação penal que envolve Bolsonaro.
Moraes considerou esse movimento um reflexo direto da atuação do ex-presidente e do filho, e afirmou que a conduta deles representa obstrução de Justiça, coação no curso do processo e atentado à soberania nacional. Com isso, decidiu agravar as medidas, levando à decretação da prisão domiciliar nesta segunda-feira (4).