Pai de Juliana Marins faz tatuagem com desenho de beija-flor em homenagem à filha: ‘Voa, Juliana’


Pai de Juliana Marins faz tatuagem em homenagem à filha
Reprodução/Redes sociais
Manoel Marins, pai de Juliana Marins, fez uma tatuagem em homenagem à filha e compartilhou o momento nas redes sociais. A jovem de 26 anos morreu após cair de um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia.
Em uma publicação no Instagram, ele revelou o significado por trás do desenho escolhido: um beija-flor.
“Essa tatuagem tem um grande simbolismo. Escolhi o beija-flor porque ele representa a liberdade, a vontade e a coragem de estar onde ele quiser, buscando o néctar das flores e se alimentando delas, sempre batendo suas asas e se equilibrando em pleno ar, paradinho, enquanto suga o seu alimento. Além de ser um pássaro lindo”, escreveu Manoel.
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Quem foi Juliana Marins, brasileira morta na Indonésia
Manoel falou que a filha também tinha um beija-flor tatuado no corpo e “sempre quis bater suas asas continuamente.”
“Era uma alma livre e inquieta. Alguém que em tão poucos anos, viveu intensamente. Essa, portanto, é minha homenagem a ela, que se foi cedo demais.”
Na publicação, Manoel também mencionou que a filha tinha o desejo de explorar o mundo.
“Juliana queria voar, conhecer o mundo, e morreu fazendo o que mais gostava. Ela era a pura alegria de viver, e toda vez que eu vir alguém sorrir, lembrarei dela e do seu sorriso contagiante.”
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Reprodução/Instagram
Relembre o caso
Juliana nasceu no Rio de Janeiro, mas morava em Niterói, na Região Metropolitana. Ela estava fazendo um mochilão na Ásia desde fevereiro e havia passado pelas Filipinas, Vietnã e Tailândia, compartilhando registros da viagem nas redes sociais.
Ela sofreu uma queda de aproximadamente 300 metros durante uma trilha no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok. Após várias tentativas de resgate, a jovem de 26 anos foi encontrada morta no dia 24 de junho.
O vulcão Rinjani, ainda ativo, se eleva a 3.721 metros de altitude. Ao redor dele fica um lago. A paisagem atrai muitos turistas de aventura todos os anos, mas exige preparo — é necessário pernoitar no caminho — e fôlego, pois o ar em grande parte do percurso é rarefeito.
Oito pessoas morreram e 180 ficaram feridas em acidentes no parque nacional onde o vulcão está localizado nos últimos cinco anos.
Infográfico mostra como foi queda de brasileira morta em vulcão na Indonésia.
Arte/g1
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