O governo Lula vai aguardar o que vai acontecer na próxima sexta-feira (1º), mas já decidiu que não irá elevar tarifas de importação de produtos americanos que possam aumentar a inflação no Brasil. Isso já está decidido.
A ideia é reagir apenas com aumento de tarifas em setores que não tenham impacto sobre preços no país, como tributação das big techs.
Mesmo assim, dentro do governo uma ala defende que a Lei de Reciprocidade seja acionada apenas depois de ficar concluído que os Estados Unidos não vão, de fato, reabrir as negociações.
Valdo: Trump não autorizou diálogo da Casa Branca com o Brasil
Segundo assessores presidenciais, se o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aplicar as tarifas de 50% sobre a importação de produtos brasileiros, a ideia é seguir conversando até que as negociações se esgotem.
Esse é o entendimento reafirmado pelo próprio ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta quarta-feira (30).
Empresários aconselham que esse caminho seja adotado, ou seja, aguardar uma retomada de negociações para só então definir acionar a Lei de Reciprocidade. Eles temem que Trump dobre a aposta e eleve ainda mais as alíquotas de importação sobre o Brasil.
A dois dias da data de início da aplicação das tarifas recíprocas, o vice-presidente Geraldo Alckmin ainda confia em algum acordo com o governo Trump até sexta-feira.
Nesta terça-feira (29), por exemplo, o vice-presidente Geraldo Alckmin voltou a receber representantes das big techs, que trouxeram propostas de regulação.
No encontro, ele repetiu que qualquer medida da parte do Brasil somente será adotada depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, definir o que vai acontecer com o Brasil.
Lembrou ainda que, no caso da regulação das big techs, o tema demanda tempo e não pode ser decidido de afogadilho, na pressa. É preciso verificar o que está funcionando bem em outros países, como na Europa.
“Nós estamos propondo uma mesa de trabalho, onde a gente vai verificar, até anotei as pautas deles aqui: 1) ambiente regulatório. 2) inovação tecnológica. 3) oportunidade econômica e 4) segurança jurídica”, afirmou Alckmin.
O governo Lula viu com bons olhos a decisão do secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, de solicitar que um assessor seu participasse da reunião por videoconferência.
Sinal, segundo a equipe presidencial, de que o governo Trump pode estar começando a abrir as portas para uma retomada da negociação.
A ideia é reagir apenas com aumento de tarifas em setores que não tenham impacto sobre preços no país, como tributação das big techs.
Mesmo assim, dentro do governo uma ala defende que a Lei de Reciprocidade seja acionada apenas depois de ficar concluído que os Estados Unidos não vão, de fato, reabrir as negociações.
Valdo: Trump não autorizou diálogo da Casa Branca com o Brasil
Segundo assessores presidenciais, se o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aplicar as tarifas de 50% sobre a importação de produtos brasileiros, a ideia é seguir conversando até que as negociações se esgotem.
Esse é o entendimento reafirmado pelo próprio ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta quarta-feira (30).
Empresários aconselham que esse caminho seja adotado, ou seja, aguardar uma retomada de negociações para só então definir acionar a Lei de Reciprocidade. Eles temem que Trump dobre a aposta e eleve ainda mais as alíquotas de importação sobre o Brasil.
A dois dias da data de início da aplicação das tarifas recíprocas, o vice-presidente Geraldo Alckmin ainda confia em algum acordo com o governo Trump até sexta-feira.
Nesta terça-feira (29), por exemplo, o vice-presidente Geraldo Alckmin voltou a receber representantes das big techs, que trouxeram propostas de regulação.
No encontro, ele repetiu que qualquer medida da parte do Brasil somente será adotada depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, definir o que vai acontecer com o Brasil.
Lembrou ainda que, no caso da regulação das big techs, o tema demanda tempo e não pode ser decidido de afogadilho, na pressa. É preciso verificar o que está funcionando bem em outros países, como na Europa.
“Nós estamos propondo uma mesa de trabalho, onde a gente vai verificar, até anotei as pautas deles aqui: 1) ambiente regulatório. 2) inovação tecnológica. 3) oportunidade econômica e 4) segurança jurídica”, afirmou Alckmin.
O governo Lula viu com bons olhos a decisão do secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, de solicitar que um assessor seu participasse da reunião por videoconferência.
Sinal, segundo a equipe presidencial, de que o governo Trump pode estar começando a abrir as portas para uma retomada da negociação.