FIEMS entra na Justiça para adiar fim da coleta de lixo de indústrias em Campo Grande


Caminhão que recolhe lixos em Campo Grande.
Solurb/Reprodução
A Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (FIEMS) entrou como parte em uma ação civil pública do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) que pede o adiamento da suspensão da coleta de lixo de grandes geradores em Campo Grande.
A decisão fixa 1º de agosto como data para a finalização dos serviços de coleta dos grandes geradores. Uma audiência de conciliação entre a prefeitura de Campo Grande, Solurb, Fiems e o MPMS será feita nesta quarta-feira (30) para discutir sobre a decisão.
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A mudança afeta cerca de 300 estabelecimentos, classificados como grandes geradores e que eram atendidos pela concessionária, terão que contratar outra empresa para coletar os resíduos.
A ação pública foi movida para questionar a legalidade da atuação da concessionária na coleta de resíduos de grandes geradores. Segundo o MPMS, esse tipo de serviço não estava previsto no contrato de concessão firmado com a prefeitura em 2012.
Movimento para suspensão
A suspensão do serviço foi uma decisão da própria Solurb, a partira de um acordo entre a empresa e a Prefeitura de Campo Grande, que vai encerrar oficialmente a coleta de lixo para grandes geradores.
Segundo o MPMS, esse tipo de serviço não estava previsto no contrato de concessão firmado com a prefeitura em 2012. A ação pública foi movida para questionar a legalidade da atuação da concessionária na coleta de resíduos de grandes geradores.
O promotor de Justiça Humberto Lapa Ferri, da 31ª Promotoria de Justiça, explicou que a coleta de lixo dos grandes geradores foi criada para ajudar a reduzir o valor da tarifa paga pela população. No entanto, planilhas apresentadas pela Solurb mostraram que o serviço não gerava lucro, já que o valor pago pelos grandes geradores não cobria os custos.
Outras empresas passaram a oferecer o serviço. A expectativa era de que a concorrência ajudasse a reduzir a tarifa pública, o que não ocorreu. A empresa também destacou que a mudança não interfere na coleta de lixo domiciliar, que continua sendo feita normalmente em Campo Grande.
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