Suspeito de matar fisioterapeuta em RO se entrega à polícia, presta depoimento e é liberado


Catia Vagmacker Cantao, de 43 anos (vítima)
Reprodução/Redes sociais
O suspeito de matar a fisioterapeuta Cátia Vagmacker Cantão, de 43 anos, se entregou à Polícia Civil no último fim de semana, em São Francisco do Guaporé (RO), município que fica a cerca de 240 km de Santa Luzia do Oeste, onde o corpo da mulher foi encontrado. Cátia foi morta com seis tiros e localizada já sem vida dentro de casa pelo filho, na última sexta-feira (25).
De acordo com a polícia, o suspeito se entregou à polícia após parentes onde ele estava hospedado, exigiu que ele se entregasse. Durante o depoimento, ele confessou o crime e disse que durante a fuga jogou a arma fora, mas não apontou o local.
Após ser ouvido o homem foi liberado pelos policiais, pois ele não estava mais na condição de flagrante e não havia um mandado de prisão emitido pelo Tribunal de Justiça.

Entenda o caso
Cátia Vagmacker Cantão, de 43 anos, foi encontrada morta na madrugada desta sexta-feira (25), dentro do consultório onde trabalhava, em Santa Luzia do Oeste (RO). O corpo foi localizado pelo próprio filho da vítima, que apontou o ex-namorado dela como o principal suspeito do crime.
Segundo o boletim de ocorrência, o filho tentou falar com a mãe várias vezes, mas, sem resposta, decidiu sair de Alta Floresta do Oeste e foi até a cidade vizinha para verificar o que havia acontecido.
Ao chegar ao consultório, encontrou a porta aberta. Dentro do local, havia sangue espalhado e o corpo da fisioterapeuta caído no chão, já sem vida. O jovem pediu ajuda a pessoas que passavam pela rua, que acionaram a Polícia Militar.
Local onde o corpo de Catia Vagmacker Cantao foi encontrado pelo filho
Reprodução/Redes sociais
Durante a perícia, foram identificadas pelo menos seis perfurações no corpo de Cátia: uma no tórax, uma na coxa esquerda, uma na nuca e outras nas costas, do lado direito.

O filho da vítima apontou o ex-namorado da mãe, como o autor do crime. Segundo ele, o relacionamento havia terminado cerca de 10 dias antes do crime. O caso é investigado pela Polícia Civil como feminicídio.

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