
Maria Eduarda Brito, de 25 anos, perdeu bebê após ter parto induzido em Ceilândia no DF
Uma mulher de 25 anos, grávida de 40 semanas, perdeu seu bebê após ser submetida a um parto induzido por mais de 24h no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), no Distrito Federal.
O caso aconteceu na quarta-feira (23) e é investigado pela Polícia Civil (PCDF). A família de Maria Eduarda Brito denuncia negligência médica.
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Mesmo sem estar em trabalho de parto, a jovem foi submetida à medicação para induzir seu parto. O bebê, que nasceu sem os sinais vitais, foi reanimado e levado para UTI, mas morreu horas depois.
Bebê de Maria Eduarda Brito chegou a ser levado para UTI Neonatal, mas faleceu horas depois.
arquivo pessoal
Em nota, a Secretaria de Saúde declarou que vai investigar o óbito do bebê (leia íntegra no final da reportagem).
Segundo a pasta, o processo de indução seguiu o procedimento normal e que “não havia indicação formal para cesariana, razão pela qual o parto vaginal foi conduzido conforme os protocolos assistenciais”.
Mulher fazia exames de rotina
Maria Eduarda Brito, de 25 anos, grávida.
arquivo pessoal
Maria Eduarda Brito buscou a UBS de Ceilândia para fazer exames de rotina na manhã de terça-feira (22). Ao chegar na unidade, foi constatado que sua pressão estava alta e a paciente foi transferida para o HRC.
Ao chegar no hospital, Maria Eduarda foi internada e, mesmo sem estar em trabalho de parto, foi submetida à medicação para induzir seu parto.
À TV Globo, ela conta que ficou mais de 24 horas em trabalho de parto, sentindo dores e exaustão.
No boletim registrado na Polícia Civil (PCDF), o esposo da vítima conta que em diversos momentos foi solicitado a realização de uma cesária para a retirada do bebê, mas o procedimento foi negado justificando que “o parto normal estava em seu curso normal”.
A família da paciente relata ainda que solicitou a transferência de Maria Eduarda para um hospital particular, mas que também foi negado pela equipe do HRC.
Bebê nasceu sem sinais vitais
Na noite de quarta-feira (23), por volta das 22h, o bebê nasceu sem sinais vitais. A criança foi reanimada por cerca de 35 minutos e internado na UTI Neonatal em estado grave.
Apesar de ter recuperado os batimentos cardíacos, o bebê não resistiu e faleceu duas horas após seu nascimento.
A família de Maria Eduarda alega que houve negligência médica na condução de seu caso e registrou um boletim de ocorrência na 15ª Delegacia de Polícia para apurar o caso.
O que diz a Secretaria de Saúde
“A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) informa que a paciente foi atendida e acompanhada pela equipe médica durante todo o procedimento. O protocolo de indução foi adequado e seguiu as indicações clínicas vigentes. A indução teve sucesso, e a paciente entrou em trabalho de parto espontâneo, sem sinais de sofrimento fetal ou desproporção entre o feto e a bacia materna. Até aquele momento, não havia indicação formal para cesariana, razão pela qual o parto vaginal foi conduzido conforme os protocolos assistenciais.
A pasta lamenta profundamente o desfecho e salienta que o óbito será investigado para elucidação do caso.”
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