
Ano a ano, o Brasil tem batido recordes de produção de energia limpa e figurando entre os principais produtores do mundo. Conforme dados do Banco Mundial, o país é o terceiro maior atrás apenas da China e dos Estados Unidos. Informações da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em 2023, mostram que o país alcançou 93,1% de toda a energia gerada vinda de fontes renováveis.
No entanto, apesar do alto percentual de energia limpa na matriz elétrica, o país ainda depende de fontes mais caras e poluentes, como termelétricas e usinas a carvão, especialmente em momentos de escassez hídrica. Essa realidade impacta diretamente o consumidor, que enfrenta aumentos tarifários devido às bandeiras tarifárias e oscilações do mercado.
Nos últimos anos, a geração compartilhada de energia ganhou espaço como solução viável para a redução dos custos e maior estabilidade no setor. Entre as iniciativas que fortalecem esse movimento, destaca-se a COGECOM, cooperativa precursora no Brasil em Geração Distribuída, que permite aos consumidores acessarem energia renovável com valores mais competitivos.
A expansão das fontes renováveis no cenário energético brasileiro
O crescimento de fontes renováveis de energia tem sido representativo nos últimos. Em 2021, o percentual da participação das renováveis na Oferta Interna de Energia (OIE) era de 45% e, em 2023, subiu para 49,1%, conforme o Balanço Energético Nacional (BEN) de 2024. De acordo com o BEN 2024, os altos níveis de renovabilidade na Oferta Interna de Energia foram assegurados especialmente pelo desenvolvimento das fontes eólica, solar e biomassa
O investimento em energias renováveis tem sido base do país, mas ainda há espaço para avanço. Atualmente, mais de 80% da matriz elétrica brasileira é composta por fontes limpas, sendo a energia hidrelétrica a principal delas. No entanto, a dependência dessa fonte também gera vulnerabilidades. Em períodos de seca, o acionamento das termelétricas eleva os custos da energia, penalizando o consumidor com tarifas mais altas.
Para suprir a crescente demanda energética, que cresce cerca de 4% ao ano, conforme dados do Ministério das Minas e Energia (MME), a diversificação das fontes renováveis se tornou essencial. Nesse contexto, a geração compartilhada de energia aparece como uma alternativa eficiente, reduzindo a pressão sobre o sistema e beneficiando consumidores com custos mais baixos e previsíveis.
Como as bandeiras tarifárias influenciam o custo da energia elétrica
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado para repassar os custos da geração de energia ao consumidor conforme as condições de oferta. As bandeiras funcionam da seguinte forma:
Bandeira Verde: condições favoráveis de geração, sem custos adicionais.
Bandeira Amarela: leve aumento no custo devido a condições menos favoráveis.
Bandeira Vermelha (Patamar 1 e 2): elevação significativa no custo pela necessidade de uso de fontes mais caras, como as termelétricas.
Com a COGECOM, o consumidor fica protegido das variações das bandeiras tarifárias. Ao adotar a energia renovável compartilhada, ganha mais previsibilidade nos custos e se blinda das oscilações que elevam o valor da conta de luz.
Adotar energia compartilhada significa ter reduz no valor da conta de luz e proteção contra os imprevistos
Divulgação: Adobe Stock
Cooperativas de energia compartilhada: o modelo que transforma o setor elétrico e o papel da COGECOM como referência nacional
A geração compartilhada de energia representa uma revolução na forma como os brasileiros têm acesso à eletricidade. A COGECOM desempenha um papel essencial na democratização da energia renovável, reduzindo a dependência de fontes poluentes e proporcionando maior estabilidade nos preços para os consumidores.
Com investimentos crescentes e um mercado em expansão, a tendência é que cada vez mais brasileiros adotem essa alternativa, contribuindo para um sistema energético mais sustentável e eficiente.
As cooperativas têm se consolidado como soluções eficazes para democratizar o acesso à energia limpa. A COGECOM é a precursora no Brasil e um dos maiores exemplos de sucesso desse modelo, permitindo que consumidores compartilhem os benefícios da geração de energia, com contas até 20% mais baratas e sem a necessidade de investir diretamente em infraestrutura.
Nos últimos anos, a COGECOM destinou mais de R$ 2 milhões em investimentos em tecnologias de gestão e soluções energéticas voltadas para suas mais de 60 mil unidades consumidoras. Esse avanço não apenas qualifica a experiência dos cooperados, como também fortalece toda a cadeia do setor elétrico, estimulando novos investimentos e impulsionando a expansão do mercado de energia limpa no Brasil.
Como Ser um Cooperado da COGECOM?
O processo para aderir à COGECOM é simples e acessível. Os interessados podem seguir os seguintes passos:
Cadastro: Realizar um cadastro no site da cooperativa.
Análise de Consumo: A COGECOM avalia o perfil de consumo para indicar a melhor solução.
Adesão ao Sistema: O cooperado passa a utilizar a energia compartilhada, reduzindo os custos na conta de luz.
Faça uma simulação para saber o quanto você pode economizar ao fazer parte da COGECOM.