Assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, alertou para o risco de disseminação das guerras que estão em curso no Oriente Médio Em entrevista ao Estudio i, o assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, alertou para o risco de disseminação das guerras que estão em curso no Oriente Médio, envolvendo um número crescente de países.
Ele destacou que já existem duas guerras de grande porte acontecendo no mundo, além do conflito entre Israel e Irã, e manifestou preocupação com a escalada dos conflitos e suas possíveis repercussões globais.
Segundo Amorim, a guerra entre Rússia e Ucrânia, por si só, já representa uma grave ameaça à estabilidade mundial. Contudo, o conflito entre Israel e Palestina, intensificado após o ataque do Hamas e a resposta israelense, adquiriu novas dimensões com a intervenção de potências como Estados Unidos e Irã.
“Não é mais uma guerra na Palestina ou em Gaza. É uma guerra que abrange todo o Oriente Médio e, inevitavelmente, vai acabar envolvendo outros países”, afirmou.
Embora tenha evitado citar nações específicas, Amorim deixou claro que o conflito tem potencial para atingir proporções muito maiores. Ele ressaltou que não se trata de episódios isolados, mas de movimentos que podem se interligar, influenciando inclusive a guerra na Ucrânia.
Apesar do clima tenso, Amorim disse não acreditar em uma guerra nuclear. No entanto, ele reforçou que a multiplicidade de países envolvidos torna difícil classificar os conflitos como localizados. “É uma guerra que envolve um número muito grande de países”, reiterou.
Além das questões militares, o diplomata demonstrou forte inquietação com a violação do direito internacional.
“Eu fico muito, muito preocupado com a violação ao direito internacional, com a violação à Carta da ONU”, declarou.
Ele fez um apelo à diplomacia e ao respeito aos marcos legais internacionais. Para Amorim, a situação atual é “extremamente complicada” e demanda atenção urgente da comunidade global.
Ele destacou que já existem duas guerras de grande porte acontecendo no mundo, além do conflito entre Israel e Irã, e manifestou preocupação com a escalada dos conflitos e suas possíveis repercussões globais.
Segundo Amorim, a guerra entre Rússia e Ucrânia, por si só, já representa uma grave ameaça à estabilidade mundial. Contudo, o conflito entre Israel e Palestina, intensificado após o ataque do Hamas e a resposta israelense, adquiriu novas dimensões com a intervenção de potências como Estados Unidos e Irã.
“Não é mais uma guerra na Palestina ou em Gaza. É uma guerra que abrange todo o Oriente Médio e, inevitavelmente, vai acabar envolvendo outros países”, afirmou.
Embora tenha evitado citar nações específicas, Amorim deixou claro que o conflito tem potencial para atingir proporções muito maiores. Ele ressaltou que não se trata de episódios isolados, mas de movimentos que podem se interligar, influenciando inclusive a guerra na Ucrânia.
Apesar do clima tenso, Amorim disse não acreditar em uma guerra nuclear. No entanto, ele reforçou que a multiplicidade de países envolvidos torna difícil classificar os conflitos como localizados. “É uma guerra que envolve um número muito grande de países”, reiterou.
Além das questões militares, o diplomata demonstrou forte inquietação com a violação do direito internacional.
“Eu fico muito, muito preocupado com a violação ao direito internacional, com a violação à Carta da ONU”, declarou.
Ele fez um apelo à diplomacia e ao respeito aos marcos legais internacionais. Para Amorim, a situação atual é “extremamente complicada” e demanda atenção urgente da comunidade global.