Veja as embaixadas mais próximas da casa de Bolsonaro em Brasília


Entenda as medidas restritivas aplicadas contra Bolsonaro
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está proibido de chegar a 200 metros das embaixadas em Brasília, por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).
Das 132 representações diplomáticas na capital, seis ficam mais próximas da casa de Bolsonaro: embaixadas do Siri Lanka, da República da Macedônia, da Coreia do Norte, do Sultanato de Omã, de Singapura e da Nicarágua (veja mapa abaixo).
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📌 O ex-presidente também não pode ter contato com embaixadores ou autoridades estrangeiras, segundo a decisão do STF.
📌A embaixada dos Estados Unidos – país do presidente Donald Trump, que defendeu o ex-mandatário – fica a cerca de 8 km da casa de Bolsonaro. O trajeto leva aproximadamente 12 minutos de carro.
Embaixadas próximas da casa de Bolsonaro
Mapa mostra embaixadas próximas ao condomínio onde mora Bolsonaro.
Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)
Bolsonaro vive em uma casa alugada no Condomínio Solar de Brasília, no Jardim Botânico, local conhecido pelas casas de alto padrão.
Veja abaixo as embaixadas mais próximas da reisdência:
Embaixada do Siri Lanka: cerca de 2,8 km da casa de Bolsonaro; rota com veículo leva 10 minutos.
Embaixada da República da Macedônia: cerca de 2,9 km da casa de Bolsonaro; rota com veículo leva 9 minutos.
Embaixada da Coreia do Norte: cerca de 2,3 km de distância; rota com veículo leva 6 minutos.
Embaixada do Sultanato de Omã: cerca de 2,8 km da casa do ex-presidente; rota com veículo de 7 minutos.
Embaixada de Singapura: 3 km de distância; rota com veículo leva 8 minutos.
Embaixada da Nicarágua: cerca de 3,1 km; rota com veículo leva 8 minutos.
👉 Veja aqui mapa completo da localização das embaixadas, segundo o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF).
Bolsonaro já dormiu em embaixada
Bolsonaro permaneceu dois dias na embaixada da Hungria em Brasília, diz NYT
Em 2024, o ex-presidente Jair Bolsonaro passou duas noites na Embaixada da Hungria, na Asa Sul, em Brasília, entre os dias 12 e 14 de fevereiro.
Ele dormiu na representação diplomática após ser alvo de uma operação da Polícia Federal sobre suposta tentativa de golpe de Estado no dia 8 daquele mês.
Na operação, policiais federais apreenderam o passaporte do ex-presidente – documento que estava no escritório dele na sede do PL – e prenderam dois ex-assessores de Bolsonaro.
Quatro dias após a operação da Polícia Federal, câmeras de segurança da embaixada da Hungria registraram a entrada do ex-presidente no local, que fica na parte Sul de Brasília (veja vídeo acima).
A defesa do ex-presidente declarou que era “ilógico” sugerir que ele tenha se hospedado na embaixada húngara para pedir asilo ou fugir de investigações.
Pelas convenções internacionais, enquanto permaneceu na representação diplomática húngara, ele esteve fora do alcance de oficiais de justiça e da polícia (entenda abaixo).
Inviolabilidade de embaixadas
Embaixada dos Estados Unidos, em Brasília
Google/reprodução
De acordo com a Convenção de Viena, de 1961, da qual o Brasil é signatário, as embaixadas são locais “invioláveis”.
“Os locais da Missão são invioláveis. Os Agentes do Estado acreditado não poderão nêles penetrar sem o consentimento do Chefe da Missão”, aponta a convenção.
Na prática, quando Bolsonaro dormiu na Embaixada da Hungria, em 2024, ele só poderia ser alcançado por agentes brasileiros com o consentimento do governo húngaro.
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