
Chuvas fortes afetam mais de 30 municípios no Rio Grande do Sul
Na capital paulista, a semana terminou com temperaturas atípicas para o inverno. Nos dias 20, 21 e 22 de agosto, a cidade registrou as tardes mais quentes da estação, chegando a 32,8 °C na sexta-feira (22), valor mais alto desde março. O chamado veranico também fez cidades do interior passarem dos 35 °C.
Mas a virada veio rápido: a previsão indicava que, após o sábado ensolarado e quente, com máxima de 32 °C, o domingo seria marcado por queda acentuada, com os termômetros não passando de 22 °C na capital. O avanço de uma frente fria pelo litoral trouxe aumento de nebulosidade, vento frio e até chuva fraca em parte da região metropolitana.
Temporais e destruição no Sul
Enquanto o Sudeste vivia o calor, o Sul do país enfrentava temporais severos. No Rio Grande do Sul, municípios acumularam entre 100 e 200 mm de chuva em menos de 48 horas. Em São Lourenço do Sul, o volume foi tão alto que a prefeitura decretou situação de calamidade, e Porto Alegre registrou, em apenas dois dias, a média prevista para todo o mês de agosto.
O cenário incluiu rajadas de vento, granizo e enchentes que afetaram mais de 30 cidades gaúchas. No Paraná e em Santa Catarina, o calor chegou a 35 °C na sexta-feira (22), mas logo deu lugar à chegada do ar frio de origem polar, que derrubou os termômetros no fim de semana. Em Curitiba, por exemplo, a máxima de 29 °C no sábado cedeu a um domingo nublado e ameno, com mínima de 9 °C.
Praia do Leblon neste sábado de calor
g1
Previsão para os próximos dias
Em São Paulo, a frente fria deve manter o ar mais frio e úmido pelo menos até quarta-feira (27). Outra frente deve avançar pelo litoral entre 27 e 28 de agosto, aumentando as condições de chuva na Grande São Paulo, no litoral e também em áreas do interior.
No Sul, o domingo ainda foi de instabilidade em pontos da serra gaúcha e do Paraná, mas a tendência é de que o ar polar mantenha as temperaturas baixas e provoque geada em áreas do Rio Grande do Sul nos próximos dias.