Operação da Polícia Federal combate uso de dinheiro falso em São Mateus
A Polícia Federal cumpriu, nesta terça-feira (19), mandados de busca e apreensão em São Mateus, no Norte do Espírito Santo, como parte de uma investigação contra um esquema de falsificação de dinheiro para a prática de crime de estelionato, conhecido pela polícia como ‘golpe da mala’.
Segundo as investigações da PF um homem, que não teve o nome divulgado, é suspeito de integrar uma organização criminosa especializada na produção de cédulas falsas usadas em fraudes e estelionatos no município. Ninguém foi preso.
Polícia Federal cumpre mandados contra suspeito de falsificar dinheiro para ‘golpe da mala’ no Espírito Santo.
PF/ES
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Durante o cumprimento dos mandados, o investigado tentou se desfazer de dois celulares, arremessando os aparelhos pela janela, mas aos objetos foram recuperados. Além deles, um computador também foi apreendido.
Todo o material foi encaminhado à perícia e vai ser analisado para apuração se há outros envolvidos no crime.
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Polícia Federal cumpre mandados contra suspeito de falsificar dinheiro para ‘golpe da mala’ no Espírito Santo.
PF/ES
O que é o ‘golpe da mala’?
De acordo com a PF, o ‘golpe da mala’ é uma prática em que os criminosos convidam as vítimas, normalmente empresários, a serem parceiros comerciais em um empreendimento.
Para obter acesso ao patrimônio das vítimas, os suspeitos empregam diversos artifícios, sendo comum a apresentação de supostos investidores ou parceiros comerciais.
‘Fechado o suposto acordo, quando chega o momento das vítimas receberem algum valor, os suspeitos utilizam uma mala com cédulas verdadeiras, mas a maior parte em notas falsas, tanto em moeda nacional ou estrangeira, e a pessoa é induzida a acreditar que todo o valor é legítimo. Depois, descobrem o golpe’, explicou a PF.
Polícia Federal cumpre mandados contra suspeito de falsificar dinheiro para ‘golpe da mala’ no Espírito Santo.
PF/ES
É comum os criminosos fazerem uso de identidades falsas e aplicarem os golpes em municípios em que não residem, com o intuito de dificultar sua identificação e responsabilização.
Se condenado, o suspeito de São Mateus poderá responder pelo crime de moeda falsa, previsto no artigo 289, parágrafo 1º, do Código Penal. A pena pode chegar a 12 anos de prisão.
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