Homem é preso em flagrante tentando vender imóvel registrando escritura falsa no DF


Fachada da 15ª Delegacia de Polícia, em Ceilândia, no DF
Google Maps/Reprodução
Um homem, de 46 anos, foi preso em flagrante após tentar vender um imóvel usando uma escritura falsa. O caso aconteceu na última sexta-feira (1º), no 10º Ofício de Notas de Ceilândia, no Distrito Federal.
O tabelião responsável pelo atendimento no cartório acionou a polícia depois de identificar inconsistências na escritura e perceber que o imóvel já havia sido vendido recentemente para outra pessoa.
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Agentes da 15ª Delegacia de Polícia, de Ceilândia Centro, foram ao cartório e realizaram a abordagem no momento em que o golpe estava prestes a ser finalizado.
Durante a ação, o homem apresentou CNH digital falsa em nome de “Clayton”, mas acabou admitindo sua verdadeira identidade.
Foram apreendidos documentos, um celular, chaves, controle de portão e outros objetos relacionados ao crime. Após a formalização da prisão, o homem foi recolhido à carceragem da Divisão de Controle e Custódia de Presos (DCCP), onde permanece à disposição da Justiça.
Somadas, as penas máximas previstas para estelionato, uso de documento público falso e falsidade ideológica podem chegar a 16 anos de prisão.
Anúncio de imóvel na OLX
Segundo a PCDF, um homem, de 40 anos, estava procurando um imóvel para comprar na região de Ceilândia e encontrou um anúncio na plataforma OLX. O vendedor, que se identificou como “Clayton”, afirmou que precisava vender rapidamente um apartamento na QNO 12, Residencial Jardine, devido a problemas de saúde na família.
A vítima, contou que visitou o imóvel, acompanhada do suspeito, que entrou no prédio usando senha biométrica e apresentou chaves e controle de portão, “passando credibilidade”. Durante a negociação, ficou acertado o pagamento de R$ 60 mil, via PIX, e a entrega de um automóvel avaliado em R$ 20 mil.
Logo após o acordo, ambos foram ao cartório para formalizar a transferência do imóvel. No entanto, o suposto vendedor estava com muita pressa e, no momento de registrar os documentos, forneceu uma chave PIX cujo beneficiário era outra pessoa. A situação gerou desconfiança na vítima, que começou a suspeitar do golpe.
No cartório, um outro homem apareceu, chamando o suspeito de “padrinho” e dizendo que o pagamento poderia ser feito em sua conta, reforçando a suspeita. Antes que a transação fosse concluída, este homem deixou o local.
O tabelião, responsável pelo atendimento, identificou o golpe e acionou a Polícia Civil.
Somadas, as penas máximas previstas para estelionato, uso de documento público falso e falsidade ideológica podem chegar a 16 anos de prisão.
Após a formalização da prisão, o homem foi recolhido à carceragem da Divisão de Controle e Custódia de Presos (DCCP), onde permanece à disposição da Justiça.
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