Polícia Civil investiga briga entre alunas com uso de lâmina de bisturi em escola de Bom Jesus do Itabapoana


Adolescente ferida por bisturi em Bom Jesus do Itabapoana
A Polícia Civil está investigando uma briga entre duas alunas com o uso de uma lâmina de bisturi no banheiro de uma escola estadual em Bom Jesus do Itabapoana, no Noroeste Fluminense. A confusão entre as adolescentes, de 13 e 14 anos, ocorreu na tarde desta quinta-feira (31).
As duas foram hospitalizadas. A mais velha sofreu ferimentos em várias partes do corpo, permanece internada e se recupera bem, segundo a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc). A jovem de 13 anos apresentou lesões nas mãos e já foi liberada.
De acordo com a Polícia Militar, uma equipe do 29º BPM (Itaperuna) foi acionada e, ao chegar no local, encontrou a jovem de 14 anos com ferimentos mais graves. Na ocasião, ela já estava sendo socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada para o Pronto Atendimento municipal.
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Cortes em partes do corpo provocadas por bisturi em briga de adolescentes
Divulgação
Testemunhas relataram à PM que a discussão teria acontecido por um desentendimento amoroso, fato que ainda será investigado pela Polícia Civil, que trabalha com a motivação por ciúmes.
De acordo com o delegado da 144ª Delegacia de Polícia, Henrique Lobato, “nenhuma das duas envolvidas assumiu ter levado a lâmina para o colégio”.
Durante a briga, as adolescentes teriam utilizado a mesma lâmina de bisturi para agredir uma à outra.
Segundo a Polícia Civil, a adolescente de 13 anos, suspeita de ser a autora da agressão, foi autuada por fato análogo à lesão corporal. O Ministério Público (MPRJ) disse que a jovem deverá responder ao Ato Infracional sob os cuidados da família e com o acompanhamento do Conselho Tutelar do Município.
A Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) informou que a direção da escola agiu prontamente, a situação foi controlada e todas as medidas estão sendo tomadas.
“Psicólogos da Secretaria de Estado vão até a escola para acolher a comunidade escolar e prestar suporte aos envolvidos”, disse a Seeduc em nota. A pasta destacou ainda que “a unidade não possui histórico de violência ou bullying e que o caso será incluído no Registro de Violência Escolar (RVE), que ajuda a mapear ocorrências e desenvolver ações preventivas”.
Uma das jovens segue internada
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