Suspeito de matar professora encontrada morta embaixo de viaduto é preso


Soraya Tatiana, de 56 anos, era professora em um colégio particular de Belo Horizonte.
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O homem suspeito de matar a professora Soraya Tatiana Bomfim Franca, de 56 anos, foi preso nesta sexta-feira (25). A informação é da Polícia Civil de Minas Gerais.
Soraya foi encontrada morta no ultimo domingo (20) embaixo de um viaduto em Vespasiano, na Grande BH. O corpo estava coberto por um lençol, seminu e com marcas de violência sexual e queimaduras. Não havia documento de identificação.
A vítima estava desaparecida desde sexta-feira (18), e a polícia chegou até o local onde o corpo estava após denúncia de um corpo abandonado.
Uma tatuagem e a armação dos óculos que estavam no local permitiram que a vítima fosse identificada. A confirmação foi feita pelo filho dela no Instituto Médico Legal.
Entenda o caso
Soraya Tatiana Bomfim Franca trabalhava em um colégio particular em Belo Horizonte e era conhecida na comunidade escolar, que se movimentou nas redes sociais na busca por ela.
O filho de Soraya Tatiana, um homem de 32 anos, havia registrado boletim de ocorrência de desaparecimento após não conseguir contato com a mãe desde a última sexta-feira (18). Ele contou que saiu de casa na noite de quinta-feira (17) para uma viagem à Serra do Cipó.
De acordo com o boletim de ocorrência, a última vez que o homem viu a mãe ela estava sentada no sofá da casa, de camisola cinza. Ele afirmou ter enviado uma mensagem para Soraya às 9h da manhã de sexta (18), mas não foi respondido.
O filho relatou à PM que pediu a uma tia que fosse até o apartamento para verificar, mas ela não foi atendida. Ainda segundo o relato, o homem pediu que um chaveiro abrisse a porta da residência para sua tia. Após a abertura, a tia verificou que não havia ninguém na casa.
Nilton França, pai da professora Soraya Tatiana.
Ewerton Lopes/TV Globo
Velório teve fala emocionante do pai
O corpo de Soraya Tatiana foi sepultado no Cemitério da Paz, no Bairro Caiçara, Região Noroeste de Belo Horizonte, na última terça-feira (23). cerimônia foi marcada por homenagens à professora e pedidos por justiça.
Durante a cerimônia, o pai da professora, Nilton França, disse ter percebido o alcance do amor da filha. “Jogou as sementes, e as sementes estão aí. Ela cumpriu parte dessa missão. E hoje eu descobri que eu tenho uma missão muito grande pela frente”, afirmou, emocionado.
“Fiquei impactado com tanto amor por ali. Isso foi uma obra da minha filha. […] Não sabia o alcance do trabalho dela, de tantos anos cuidando de tantas gerações de pessoas boas, ajudando a ter pessoas boas no mundo”, disse o pai.
Residência da vítima
Dentro do apartamento não havia sinais de arrombamento ou violência. O carro da professora permanecia na garagem, mas o celular, óculos e chaves não estavam no local. O filho da vítima tentou rastrear a localização dela por meio do telefone mas não conseguiu.
O filho disse que chegou a entrar em contato com hospitais, e na companhia do pai, ex-marido da vítima, foram até uma das unidades médicas para buscar possíveis informações. No entanto, não havia registro de entrada no hospital.
Corpo da professora Soraya Bonfim França é enterrado em Belo Horizonte
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