Para perito do Instituto de Criminalística, muitas das mortes poderiam ter sido evitadas. Choque eletrico
Wellington Roberto/g1
Em sete meses, Alagoas já registra 21 mortes por descarga elétrica. Na quarta-feira (2), uma menina de 10 morreu na zona rural de Messias ao pisar em um fio exposto. Segundo o chefe do Instituto de Criminalística, Charles Marian, muitas dessas mortes poderiam ter sido evitadas.
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“O choque elétrico representa um risco sério à integridade física e à vida, especialmente em ambientes residenciais e de trabalho, onde há instalações elétricas irregulares ou manuseio inadequado de equipamentos energizados. Nosso alerta é para que todos adotem uma postura preventiva e consciente diante da eletricidade”, disse.
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Dados levantados pela Polícia Científica apontam que houve um aumento de casos de eletrochoque nos últimos anos. Em 2023, foram 33 mortes por eletrocussão. Em 2024, o número subiu para 43, um crescimento de 24,24% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Quais as principais causas do acidente elétrico?
Instalação elétrica precária ou fora de norma;
Ausência de dispositivo diferencial (DR);
Ausência de aterramento;
Fiações expostas ou mal isoladas;
Equipamentos elétricos em más condições de uso ou fora de norma. Exemplos: sem o condutor de proteção (terra) e cabos com isolação comprometida ou com emendas;
Uso de equipamentos elétricos em área molhada combinado à instalação fora de norma;
Manutenção e reparos executados nas instalações elétricas que não sejam realizados por profissionais.
Como se proteger?
Para se proteger dentro de casa, a dica do Corpo de Bombeiros é fazer a manutenção da rede elétrica a cada 10 anos, no máximo. Sempre estar calçado quando for colocar uma tomada na energia e observar se não há fio desencapado ou água no chão.
A principal medida a ser tomada após um choque elétrico é procurar orientação médica. Só assim você vai entender a gravidade da descarga e o que ela pode ter provocado no seu corpo. O principal é procurar ajuda médica ou ligar para 192 ou 193.
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