
Pena de Nelson Ribeiro Fonseca Junior foi fixada em 17 anos de prisão. Bola de futebol assinada por jogadores do Santos, entre eles Neymar, foi encontrada em Sorocaba após furto durante atos bolsonaristas em Brasília
Câmara dos Deputados/Divulgação
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou o homem acusado de furtar a bola assinada por Neymar na invasão ao Congresso em 8 de janeiro. A pena de Nelson Ribeiro Fonseca Junior foi fixada em 17 anos de prisão.
A denúncia da PGR apontou os crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado, furto qualificado, associação criminosa armada e deterioração de patrimônio tombado.
O colegiado concluiu o julgamento nesta segunda-feira (30). Prevaleceu o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes, integralmente acompanhado pela ministra Carmen Lúcia e o ministro Flávio Dino. O ministro Cristiano Zanin votou pela condenação a 15 anos de prisão. Já o ministro Luiz Fux votou também por uma pena diferente, de 11 anos e 6 meses.
“O réu admitiu que esteve no local dos fatos, mais especificamente no interior do Congresso Nacional, onde teria ingressado e subtraído uma bola de futebol autografada pelo jogador Neymar. A defesa alegou que o objeto foi retirado com o intuito de protegê-lo, mas, conforme argumenta o Parquet, a devolução da peça apenas 20 dias após os eventos descaracteriza essa justificativa e reforça o dolo na conduta, tratando-se, no máximo, de arrependimento posterior, sem relevância para fins de exclusão de ilicitude ou tipicidade”, afirmou Moraes.
Moraes vota para condenar homem que furtou bola no 8/1