Alto Tietê tem mais de 110 mil migrantes; taxa de fecundidade cresce 19,85% na região


Dados foram divulgados nesta sexta-feira (27), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mogi das Cruzes lidera no ranking de pessoas que não moravam na cidade. Guararema apresenta maior taxa de mulheres que tiveram filhos. Mogi das Cruzes somou mais de 27 mil migrantes em 2022
Prefeitura de Mogi das Cruzes/Divulgação
O Alto Tietê tem 110.577 migrantes segundo dados do Censo 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números foram divulgados nesta sexta-feira (27).
No comparativo com o último censo (2010), o número de migrantes caiu 18%. Mogi das Cruzes lidera no ranking de pessoas que não moravam na cidade.
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Outro dado do Censo 2022 divulgado pelo IBGE é o de fecundidade. O Alto Tietê registrou um crescimento de 19,85% na taxa de fecundidade. Guararema apresenta a maior taxa de mulheres que tiveram filhos (veja mais detalhes abaixo).
Migrantes
Se comparado com o Censo 2010, houve uma queda de 18% no número de pessoas vindas de fora da região. Na ocasião, o IBGE apontou 134.910 migrantes no Alto Tietê. O instituto considera as pessoas que não moravam na região cinco anos antes da realização do levantamento.
De acordo com os dados do Censo de 2022, Mogi das Cruzes é o município com o maior número de moradores que nasceram fora da cidade, um total de 27.144 migrantes. Na sequência, Itaquaquecetuba aparece com 25.813.
Salesópolis foi a cidade com o menor número e registrou 1,3 mil migrantes em 2022.
Confira o número de migrantes no Alto Tietê
Número de migrantes no Alto Tietê em 2022
Homens e mulheres
Os dados também mostram que 54.393 dos migrantes eram homens e 56.183 eram mulheres. No comparativo, também houve diminuição no percentual dos dois públicos.
Em 2022, pertenciam ao sexo masculino, enquanto que no censo anterior o número de 14.673,868.
Já o de mulheres somava 56.183 em 2022. Em 2010, o grupo correspondia a 68.420 dos emigrantes residentes na região.
Fecundidade
O número de mães que tiveram um ou mais filhos cresceu 19,85% de acordo com o censo divulgado nesta sexta-feira. Em número absoluto, a pesquisa aponta que 465.892 mulheres tiveram um mais filhos, contra 338.717 calculadas no Censo 2010.
O município com que obteve o maior índice de aumento foi Guararema 35,74% se comparado com as duas últimas pesquisas. Salesópolis, por sua vez, foi a cidade com menor elevação: 0,69%.
No levantamento, o IBGE considera mulheres com 12 anos ou mais de idade que já tiveram filhos. A taxa, no entanto, foi divulgada apenas a nível estadual e nacional.
O Brasil registrou em 2022 a menor taxa de fecundidade da série histórica: 1,6 filho por mulher. Em 1960, a média era de 6,3 filhos. No Estado, essa taxa é ainda menor, com média de 1,39 filho por mulher.
Confira o número da fecundidade no Alto Tietê
Mulheres com 12 anos ou mais de idade que tiveram filhos no Alto Tietê
Estado
O levantamento aponta que São Paulo registrou mais saídas do que entradas de moradores vindos de outros estados. É a primeira vez que isso ocorre desde o início da série histórica.
O Estado perdeu 89,5 mil habitantes no saldo migratório interno entre 2017 e 2022. Quem também registrou queda foi o Rio de Janeiro.
De acordo com o IBGE, 165,3 mil pessoas deixaram território fluminense. Com isso, São Paulo e Rio de Janeiro encerraram o período com populações de 44,4 milhões e 16 milhões de pessoas, respectivamente.
Até o Censo anterior, em 2010, os dois estados apresentavam saldos positivos, sendo São Paulo o principal destino da migração brasileira.Em contrapartida, Santa Catarina se tornou o principal destino de migrantes no país, com saldo positivo de 354,3 mil novos moradores vindos de outras unidades da federação.
O Estado recebeu 503.580 imigrantes interestaduais e viu saírem 149.230 pessoas, o que resultou em um aumento de 4,66% da população total, a maior taxa de crescimento por migração no Brasil no período.
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