
Corpo de Andreza Schitini, de 35 anos, foi encontrado enrolado em um cobertor do filho e coberto por sacos de lixo. Irmão foi condenado a 18 anos de prisão em regime fechado por homicídio qualificado. Homem é condenado a 18 anos de prisão por matar a irmã em Tatuí
A mãe de Edinilson Aparecido de Lima, condenado a 18 anos de prisão por matar a irmã, Andreza Schitini, disse que esperava uma pena maior. O júri foi realizado no Fórum de Tatuí (SP), nesta terça-feira (24).
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“Agora a gente espera a justiça divina. Ele é meu filho também, mas nada justifica o que ele fez. Eu esperava mais”, disse Erminda Schiati à TV TEM.
A condenação de Edinilson inclui homicídio qualificado, com três agravantes: asfixia, recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio (por motivo de gênero), além de ocultação de cadáver. Durante o julgamento, ele confessou o crime e disse que tinha uma relação conturbada com a irmã.
A mãe de Edinilson Aparecido de Lima, condenado a 18 anos de prisão por matar a irmã disse que esperava uma pena maior
Reprodução/TV TEM
O corpo de Andreza, de 35 anos, foi encontrado enrolado em um cobertor do filho e coberto por sacos de lixo. A vítima morava com os dois filhos, a mãe e dois irmãos.
Adriano Schiati e Jéssica Schiati, irmãos de Andreza, também estiveram presentes no julgamento. A Andreza só nos trouxe alegria. Não nos conformamos, e nunca vamos nos conformar”, disse Jéssica.
Relembre o caso
Os familiares e amigos da vítima usam camiseta com rosto estampado e pedido de justiça durante julgamento em Tatuí (SP)
Reprodução
Andreza foi encontrada morta no quintal da própria casa, em Tatuí (SP), no dia 9 de agosto de 2024. O corpo estava enrolado no cobertor do filho e coberto por sacos de lixo. Segundo a investigação, ela foi morta um dia antes, dentro da residência onde vivia com a mãe, os filhos e dois irmãos.
Após o desaparecimento, a família acionou a polícia, e o corpo foi localizado nos fundos da casa, próximo a uma área de mata. Havia marcas de estrangulamento e um ferimento na cabeça. A perícia apontou indícios de que o quarto da vítima havia sido limpo para ocultar o crime.
As investigações avançaram com a análise do celular da vítima, que estava espelhado no aparelho do filho. A troca de mensagens foi interrompida por volta das 7h15, e imagens de câmeras de segurança mostraram o irmão Edinilson Aparecido de Lima deixando a casa às 8h30, horário que contradizia sua versão inicial.
Confrontado com as provas, Edinilson, de 48 anos, confessou ter matado a irmã após uma discussão por motivos financeiros. Ele foi preso preventivamente no dia 21 de agosto de 2024.
Andreza Schitini, de 35 anos, foi encontrada com marcas de estrangulamento e um ferimento na cabeça em Tatuí (SP)
Reprodução
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